CHOPARD - Palme D’or celebra 70 anos

CHOPARD - Palme D’or celebra 70 anos

Reconhecida como a maior distinção da sétima arte, a Palma de Ouro celebra este ano o 70º aniversário. A simples menção do seu nome traz à mente memórias inesquecíveis do ecrã prateado, bem como a admiração que a Chopard nutre pelo Festival de Cinema de Cannes, do qual é parceira oficial desde 1998. A cerimónia de encerramento do Festival de Cinema de Cannes é, aliás, o acontecimento mais mediático do planeta, depois do Campeonato do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Cada entrega da Palma de Ouro é distinta e bela por si só, sendo há 70 anos o sonho e o glamour dos cineastas, embora o prémio só tenha assumido a sua forma atual em 1998, graças à audácia criativa de Caroline Scheufele, Diretora Artística da Chopard.

O privilégio da Maison de conceber e criar a Palma de Ouro, bem como todos os prémios do Festival, tem uma história. Entre 1946 e 1954, o principal troféu do Festival chamava-se Grand Prix du Festival International du Film e assumia a forma de uma obra de arte que era renovada para cada edição. Em 1954, foi lançado um concurso entre vários joalheiros para a criação de um prémio permanente e imediatamente reconhecível. Lucienne Lazon criou o primeiro troféu, inspirado no brasão da cidade de Cannes e atribuído a Delbert Mann por Marty em 1955. De 1964 a 1974, não houve Palma de Ouro: o Festival regressou temporariamente ao Grande Prémio antes de decidir voltar a oferecer o famoso prémio para a melhor obra cinematográfica. No início dos anos 80, a base da Palma de Ouro tornou-se piramidal e, em 1992, o joalheiro Thierry de Bourqueney redesenhou-a e criou os seus 19 folhetos, colocados numa pirâmide de cristal talhada à mão.

Em 1997, quando conheceu Pierre Viot, na altura Presidente do Festival de Cinema de Cannes, Caroline Scheufele estava a olhar atentamente para a Palma de Ouro colocada no seu gabinete: uma folha de palmeira colocada numa pirâmide de acrílico. Quando lhe explicou que a sua profissão era desenhar jóias, foi convidada para redesenhar a Palma de Ouro.

E quando o amor pelo cinema e a paixão pela alta joalharia se fundem, tudo é possível. Veja-se o pequeno coração - símbolo da Maison - que a Diretora Artística reinventou na ponta da haste da Palma de Ouro. No seu conjunto, o designer renovou completamente o troféu, modernizando-o, mas mantendo-se fiel às famosas palmeiras que ladeiam a Croisette e ao brasão da cidade de Cannes. O «Santo Graal» do cinema ganhou relevo e profundidade, tornando-se numa verdadeira peça de joalharia com os seus 19 folhetos em ouro amarelo de 18 quilates montados numa almofada de cristal de rocha talhada à mão como um diamante. Com a nova Palma de Ouro, a Chopard tornou-se parceira oficial do Festival de Cinema de Cannes em 1998.

Como Caroline Scheufele chegou a afirmar, «a Palma de Ouro não é apenas um troféu, representa uma declaração de amor ao cinema». São necessárias nada menos do que 70 horas de trabalho meticuloso para criar a «Palme D’or». Desde 2014, como parte da Chopard's Journey to Sustainable Luxury, é feito de ouro ético. Extraídos de acordo com as melhores normas sociais e ambientais, estes 118 gramas de ouro passam pelas mãos de seis artesãos especializados. As numerosas etapas de fabrico incluem o molde produzido através da técnica de “fundição por cera perdida”, ou a fundição do metal a 900 graus Celsius na fundição das oficinas da Chopard. A montagem da «Palme» é feita cuidadosamente, com um acabamento meticuloso dos folhetos e da haste e um polimento final. A perfuração do cristal é feita com uma fresa de diamante para acomodar os pequenos suportes sobre os quais assentará a «Palme», por fim colocada na almofada de cristal.

Desde a sua criação em 1955, a Palma de Ouro tornou-se o prémio mais cobiçado da indústria cinematográfica, sinónimo de excelência e reconhecimento para os cineastas de todo o mundo. A sua história continuará a ser escrita, com o cunho luxuoso da Chopard, autêntica artesã de emoções. 

Texto: Carla Martins
Fotos: Chopard

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