Na passada quarta-feira faleceu o artista plástico e professor universitário Francisco Laranjo. Sem tempo para despedidas, o cancro levou a melhor e o pintor morreu no Porto, naquela que foi a sua cidade por 52 anos. Ficaram histórias por contar e exposições por realizar, numa carreira que já reunia quase meio século.
Morreu Francisco Laranjo, aos 67 anos
1955-2022
Segundo uma fonte da Galeria Fernando Santos, com a qual o pintor mantinha uma relação de amizade, o artista plástico morreu aos 67 anos, na madrugada desta quarta-feira, vítima de cancro. Francisco Laranjo tencionava planear uma nova exposição para o próximo ano, nesta mesma galeria, localizada na cidade invicta.Francisco nasceu em Lamego, cidade do distrito de Viseu, em 1955. Formou-se em Artes Plásticas na Escola Superior de Belas Artes do Porto e foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, nos Países Baixos e Egito, e do Goethe-Institut, na Alemanha.Desde o ano de 1979 que expunha a título individual e coletivo em Portugal e no estrangeiro. A sua obra está representada em museus e coleções públicas, tais como o Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, e o Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves, no Porto. Foi, também, professor catedrático na escola em que se formou, tendo sido conferencista e docente convidado em diversas universidades, localizadas em Paris, Reino Unido e Brasil.
O artista deixa uma marca profunda na arte nacional
O artista deixou a sua marca na pintura contemporânea, prova disso são os numerosos prémios nacionais e internacionais. Entre outras distinções, recebeu o Prémio Revelação na 1º Exposição Nacional de Moderna Arus, a Medalha de Mérito, Grau Ouro, da Câmara Municipal do Porto e Grau Ouro e Prémio de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lamego. Foi agraciado como Comendador da Ordem da Instrução Pública pela Presidência da República, em 2015.O antigo diretor da Faculdade de Belas Artes do Porto deixou a sua marca, inclusive, em locais como o Centro Cultural de Macau e o Institute of Contemporary Arts, em Londres, onde se encontram expostas as suas obras. Embora se tenha destacado na pintura, o artista explorou outros domínios. Esculpiu, desenhou e projetou os vitrais da Sagrada Família, em Chaves, e dos de S. Martinho de Cedofeita, no Porto. Fica, por isso, na memória um artista multifacetado, que deixa uma marca profunda na arte nacional.
O artista deixou a sua marca na pintura contemporânea, prova disso são os numerosos prémios nacionais e internacionais. Entre outras distinções, recebeu o Prémio Revelação na 1º Exposição Nacional de Moderna Arus, a Medalha de Mérito, Grau Ouro, da Câmara Municipal do Porto e Grau Ouro e Prémio de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Lamego. Foi agraciado como Comendador da Ordem da Instrução Pública pela Presidência da República, em 2015.O antigo diretor da Faculdade de Belas Artes do Porto deixou a sua marca, inclusive, em locais como o Centro Cultural de Macau e o Institute of Contemporary Arts, em Londres, onde se encontram expostas as suas obras. Embora se tenha destacado na pintura, o artista explorou outros domínios. Esculpiu, desenhou e projetou os vitrais da Sagrada Família, em Chaves, e dos de S. Martinho de Cedofeita, no Porto. Fica, por isso, na memória um artista multifacetado, que deixa uma marca profunda na arte nacional.