É das consequências do consumo excessivo da sociedade que surge Bicho Homem, uma exposição de Bordalo II, patente na Usina Luis Maluf, em São Paulo. Reunidas estão quarenta obras inéditas, disponíveis ao público até 3 de maio, de segunda à sexta-feira, entre as 10h00 e as 19h00.
Depois do sucesso da mostra Evilution, em Lisboa, Bordalo II presenteia-nos com uma abordagem distinta, em que as consequências das dinâmicas de consumo atuais refletem um crescente peso ambiental, a par com um impacto na organização dos próprios espaços, em que «as cidades se tornam epicentros de desigualdade e conflito», segundo o que se lê no comunicado da exposição. Aos olhos do artista, a problemática ameaça o clima de paz, podendo até comprometer a relação harmoniosa entre os seres humanos e os «bichos». Retratando animais nas suas obras de arte, Bordalo admite ter escolhido os que menos afeiçoados estão com os seres pensantes, daí o impacto visual que proporcionam quando visualizados. Mas curiosa também é a metodologia que o artista optou por utilizar. Foi a partir de materiais encontrados em cooperativas de reciclagem que se fundiram as peças, agora expostas no interior e exterior da Usina Maluf. Juntaram-se três toneladas de material para a produção Bicho Homem, desde objetos em plástico, cordas, redes de pesca, madeiras, peluches e muitos mais. Chegou o momento de acabar com o consumo desenfreado e ajudar o planeta a sobreviver mais uns milénios? Fica o convite para conhecer as 40 obras do artista plástico português, que caprichou na escolha de cores e ainda se encarregou de incluir um extra: uma escultura autoportante.
Depois do sucesso da mostra Evilution, em Lisboa, Bordalo II presenteia-nos com uma abordagem distinta, em que as consequências das dinâmicas de consumo atuais refletem um crescente peso ambiental, a par com um impacto na organização dos próprios espaços, em que «as cidades se tornam epicentros de desigualdade e conflito», segundo o que se lê no comunicado da exposição. Aos olhos do artista, a problemática ameaça o clima de paz, podendo até comprometer a relação harmoniosa entre os seres humanos e os «bichos». Retratando animais nas suas obras de arte, Bordalo admite ter escolhido os que menos afeiçoados estão com os seres pensantes, daí o impacto visual que proporcionam quando visualizados. Mas curiosa também é a metodologia que o artista optou por utilizar. Foi a partir de materiais encontrados em cooperativas de reciclagem que se fundiram as peças, agora expostas no interior e exterior da Usina Maluf. Juntaram-se três toneladas de material para a produção Bicho Homem, desde objetos em plástico, cordas, redes de pesca, madeiras, peluches e muitos mais. Chegou o momento de acabar com o consumo desenfreado e ajudar o planeta a sobreviver mais uns milénios? Fica o convite para conhecer as 40 obras do artista plástico português, que caprichou na escolha de cores e ainda se encarregou de incluir um extra: uma escultura autoportante.
