Se há uma referência mundial da faiança decorativa e de mesa portuguesa é a Bordallo Pinheiro. Quem não conhece as peças coloridas e únicas com aquele toque tão fresco, característico de tudo o que pertence à natureza? Mas antes de falarmos da fama nacional e internacional, contemos parte da sua história, que se fez devagarinho. Como não podia deixar de ser, a marca é indissociável da personalidade do seu fundador, Raphael Bordallo Pinheiro, uma das personalidades mais relevantes da cultura portuguesa oitocentista. Mestre do desenho humorístico e da caricatura, revelou-se parte fundamental do estudo político, social, cultural e ideológico de uma época.
Ele, que cedo ganhou gosto pelas artes, chegou até a frequentar Belas Artes. Amante de teatro, começou a escrever crónicas e sátiras sobre as peças em jornais humorísticos, alcançando grande sucesso. E, em 1884, dá o outro grande passo, começa a sua produção cerâmica na Fábrica de Faianças, nas Caldas, com o objetivo de revitalizar essa arte tradicional, misturando-a com novos estilos e referências culturais. Representava, acima de tudo, a visão singular de Raphael Bordallo Pinheiro e o seu notável fôlego artístico. Assim nasceram criações que perduram até hoje no nosso imaginário coletivo. Dos azulejos aos painéis, dos potes aos centros de mesa, dos jarros bustos às fontes lavatórios, continuando nas bilhas, pratos, perfumadores, jarrões e animais agigantados, etc. Também brilhou com as figuras populares como o Zé Povinho, Maria da Paciência, a ama das Caldas, o polícia e o padre. E com elas realizou exposições em várias cidades do mundo.
Hoje, a marca continua a demonstrar uma inesgotável capacidade de renovação, mantendo como elemento identitário uma mistura única de criatividade. Através da sua postura moderna, a Bordallo Pinheiro continua a desempenhar um papel essencial na revitalização, nacional e internacional, da cerâmica portuguesa e do património artístico do fundador da Fábrica de Faianças Artísticas. Por isso, muitas personalidades de prestígio são convidadas a assinar peças. Aconteceu com Nini Andrade Silva, que tal como a Bordallo Pinheiro, tem levado o nome de Portugal aos quatro cantos do mundo. A sua coleção particular foi construída em torno de um discurso museográfico que permitirá uma melhor compreensão da história e da cultura da Ilha da Madeira, e da sua forte ligação ao mar.
As peças utilitárias e decorativas da marca continuam assim a levar mais longe o prestígio da cultura e da indústria portuguesas.
Ele, que cedo ganhou gosto pelas artes, chegou até a frequentar Belas Artes. Amante de teatro, começou a escrever crónicas e sátiras sobre as peças em jornais humorísticos, alcançando grande sucesso. E, em 1884, dá o outro grande passo, começa a sua produção cerâmica na Fábrica de Faianças, nas Caldas, com o objetivo de revitalizar essa arte tradicional, misturando-a com novos estilos e referências culturais. Representava, acima de tudo, a visão singular de Raphael Bordallo Pinheiro e o seu notável fôlego artístico. Assim nasceram criações que perduram até hoje no nosso imaginário coletivo. Dos azulejos aos painéis, dos potes aos centros de mesa, dos jarros bustos às fontes lavatórios, continuando nas bilhas, pratos, perfumadores, jarrões e animais agigantados, etc. Também brilhou com as figuras populares como o Zé Povinho, Maria da Paciência, a ama das Caldas, o polícia e o padre. E com elas realizou exposições em várias cidades do mundo.
Hoje, a marca continua a demonstrar uma inesgotável capacidade de renovação, mantendo como elemento identitário uma mistura única de criatividade. Através da sua postura moderna, a Bordallo Pinheiro continua a desempenhar um papel essencial na revitalização, nacional e internacional, da cerâmica portuguesa e do património artístico do fundador da Fábrica de Faianças Artísticas. Por isso, muitas personalidades de prestígio são convidadas a assinar peças. Aconteceu com Nini Andrade Silva, que tal como a Bordallo Pinheiro, tem levado o nome de Portugal aos quatro cantos do mundo. A sua coleção particular foi construída em torno de um discurso museográfico que permitirá uma melhor compreensão da história e da cultura da Ilha da Madeira, e da sua forte ligação ao mar.
As peças utilitárias e decorativas da marca continuam assim a levar mais longe o prestígio da cultura e da indústria portuguesas.