De um lado, o Parque Natural do
Tejo Internacional e, do outro, a Serra da Gardunha. Eis a capital da Beira
Baixa, a terra a que os romanos designaram chamar Albi Castrum. Pelos séculos
fora, a cidade foi crescendo, desde o castro edificado em cima de um outeiro
até à planura. Hoje, Castelo Branco é um concelho com uma alma antiga, porque
soube preservar património e tradições, e com uma alma nova, presente na
energia das suas gentes acolhedoras e empreendedoras, cientes de que o presente
alcançará um futuro ainda mais profícuo.
No coração da zona histórica, existem dois edifícios contíguos, o ‘Solar dos Cavaleiros’, um palacete do século XVIII, e um edifício contemporâneo do século XXI. Juntos constituem o Museu Cargaleiro, um equipamento cultural municipal que tem como missão estudar, inventariar, conservar, interpretar, expor e divulgar a Coleção da Fundação Manuel Cargaleiro. Para além das diversas salas expositivas, dispõe de outras áreas associadas às dinâmicas do Museu, como a Biblioteca e o Serviço Educativo, bem como a Loja e um pequeno anfiteatro ao ar livre.
Crê-se ter sido o século XVIII o período mais fecundo na confeção do Bordado de Castelo Branco, uma região onde a cultura do linho era tradicional e onde a amoreira permitia a criação em larga escala do bicho-da-seda. Depois de uma fase de decadência, o seu ressurgimento deu-se no primeiro quartel do século XX. Se a base do Bordado de Castelo Branco eram as colchas de noivado, com temas bíblicos, flores, a amizade, o amor e a união do casamento, hoje em dia, embora a técnica seja a mesma, pode ter outros motivos, como um trabalho da artista plástica Cristina Rodrigues, que desenhou painéis de grande dimensão, bordados no Centro de Interpretação, que passaram a ornamentar os altares da Catedral de Manchester, no Reino Unido. Os motivos tradicionais também têm inspirado outras artes, como a calçada portuguesa, a filatelia, a moda, o mobiliário, etc. O Bordado de Castelo Branco, em seda natural sobre linho artesanal, tem o seu principal epicentro no Centro de Interpretação, que visa contribuir para a revalorização, recuperação, inovação e relançamento do Bordado de Castelo Branco, o ex-libris da cidade e do Concelho, forma de expressão artística ímpar.
Instalado num edifício moderno, o Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB) no Campo Mártires da Pátria, pretende promover e divulgar a cultura contemporânea, estimular a criação artística e trabalhar a criação e formação de novos públicos. Para além das áreas expositivas, é dotado de área de serviços educativos, cafetaria, pista de patinagem no gelo e um auditório com 275 lugares que está dotado com um sistema acústico de qualidade superior. Para quem prefere não ser acompanhado durante a visita, o CCCCB disponibiliza Folhas de Sala multilingues e tabelas com Códigos QR.
O Jardim do Paço Episcopal fica encostado ao antigo Paço Episcopal, onde está instalado o Museu Francisco Tavares Proença Júnior. Este é um dos mais significativos jardins barrocos portugueses, onde reina uma perfeita harmonia entre a vegetação, a água e a estatuária. Apresenta vários planos e tem o encanto dos terraços com buxos, lagos e esculturas que povoam recantos ou sobem em glória patamares de escadarias, sejam elas figuras simbólicas, estátuas de reis ou de apóstolos, entre outras. O Lago das Coroas, a Cascata de Moisés e o Jardim alagado são alguns dos recantos a não perder.
A Beira Baixa é a região onde se produzem alguns dos mais apreciados e tradicionais queijos do país, pelas excelentes pastagens onde ovelhas e cabras encontram condições favoráveis para produzir um leite rico e saboroso. Ao principal ingrediente juntam técnicas de produção artesanais que conferem aos Queijos da Região de Castelo Branco DOP características organoléticas únicas. A Casa Agrícola Cabeço Carvão, em Alcains, conta com 80 anos de história, sendo já a terceira geração a dar continuidade à persistência, trabalho e bem-fazer da Avó Teresa. Na queijaria podem encontrar-se diversos produtos lácteos como queijos de ovelha (amanteigado), queijo de ovelha de cura prolongada (queijo ‘CORNO’), Queijo de Ovelha à Cabreira, Queijo da Avó, Requeijão de Ovelha (TRAVIA), etc.
Castelo Branco é um autêntico museu ao ar livre, onde o património sobrevive incólume, convivendo em harmonia com o turismo e com a modernidade. Berço de algumas das mais antigas e ricas tradições, o concelho é internacionalmente conhecido pelos seus bordados, pelo queijo, pelo azeite e vinho. As paisagens são arrebatadoras, assim como os seus sabores. Mas são as suas gentes, orgulhosas da herança dos séculos e guerreiras em busca da modernidade, que fazem de Castelo Branco um concelho vivo e «a ponto luz bordado».
No coração da zona histórica, existem dois edifícios contíguos, o ‘Solar dos Cavaleiros’, um palacete do século XVIII, e um edifício contemporâneo do século XXI. Juntos constituem o Museu Cargaleiro, um equipamento cultural municipal que tem como missão estudar, inventariar, conservar, interpretar, expor e divulgar a Coleção da Fundação Manuel Cargaleiro. Para além das diversas salas expositivas, dispõe de outras áreas associadas às dinâmicas do Museu, como a Biblioteca e o Serviço Educativo, bem como a Loja e um pequeno anfiteatro ao ar livre.
Crê-se ter sido o século XVIII o período mais fecundo na confeção do Bordado de Castelo Branco, uma região onde a cultura do linho era tradicional e onde a amoreira permitia a criação em larga escala do bicho-da-seda. Depois de uma fase de decadência, o seu ressurgimento deu-se no primeiro quartel do século XX. Se a base do Bordado de Castelo Branco eram as colchas de noivado, com temas bíblicos, flores, a amizade, o amor e a união do casamento, hoje em dia, embora a técnica seja a mesma, pode ter outros motivos, como um trabalho da artista plástica Cristina Rodrigues, que desenhou painéis de grande dimensão, bordados no Centro de Interpretação, que passaram a ornamentar os altares da Catedral de Manchester, no Reino Unido. Os motivos tradicionais também têm inspirado outras artes, como a calçada portuguesa, a filatelia, a moda, o mobiliário, etc. O Bordado de Castelo Branco, em seda natural sobre linho artesanal, tem o seu principal epicentro no Centro de Interpretação, que visa contribuir para a revalorização, recuperação, inovação e relançamento do Bordado de Castelo Branco, o ex-libris da cidade e do Concelho, forma de expressão artística ímpar.
Instalado num edifício moderno, o Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB) no Campo Mártires da Pátria, pretende promover e divulgar a cultura contemporânea, estimular a criação artística e trabalhar a criação e formação de novos públicos. Para além das áreas expositivas, é dotado de área de serviços educativos, cafetaria, pista de patinagem no gelo e um auditório com 275 lugares que está dotado com um sistema acústico de qualidade superior. Para quem prefere não ser acompanhado durante a visita, o CCCCB disponibiliza Folhas de Sala multilingues e tabelas com Códigos QR.
O Jardim do Paço Episcopal fica encostado ao antigo Paço Episcopal, onde está instalado o Museu Francisco Tavares Proença Júnior. Este é um dos mais significativos jardins barrocos portugueses, onde reina uma perfeita harmonia entre a vegetação, a água e a estatuária. Apresenta vários planos e tem o encanto dos terraços com buxos, lagos e esculturas que povoam recantos ou sobem em glória patamares de escadarias, sejam elas figuras simbólicas, estátuas de reis ou de apóstolos, entre outras. O Lago das Coroas, a Cascata de Moisés e o Jardim alagado são alguns dos recantos a não perder.
A Beira Baixa é a região onde se produzem alguns dos mais apreciados e tradicionais queijos do país, pelas excelentes pastagens onde ovelhas e cabras encontram condições favoráveis para produzir um leite rico e saboroso. Ao principal ingrediente juntam técnicas de produção artesanais que conferem aos Queijos da Região de Castelo Branco DOP características organoléticas únicas. A Casa Agrícola Cabeço Carvão, em Alcains, conta com 80 anos de história, sendo já a terceira geração a dar continuidade à persistência, trabalho e bem-fazer da Avó Teresa. Na queijaria podem encontrar-se diversos produtos lácteos como queijos de ovelha (amanteigado), queijo de ovelha de cura prolongada (queijo ‘CORNO’), Queijo de Ovelha à Cabreira, Queijo da Avó, Requeijão de Ovelha (TRAVIA), etc.
Castelo Branco é um autêntico museu ao ar livre, onde o património sobrevive incólume, convivendo em harmonia com o turismo e com a modernidade. Berço de algumas das mais antigas e ricas tradições, o concelho é internacionalmente conhecido pelos seus bordados, pelo queijo, pelo azeite e vinho. As paisagens são arrebatadoras, assim como os seus sabores. Mas são as suas gentes, orgulhosas da herança dos séculos e guerreiras em busca da modernidade, que fazem de Castelo Branco um concelho vivo e «a ponto luz bordado».