Há 268 anos tudo em Lisboa tremeu.
Primeiro, o terramoto e, depois, os incêndios que se seguiram de um maremoto que
devastou a capital. Portugal é uma região sismicamente ativa devido à sua
localização, pelo que já não importa perguntar se, mas quando acontecerá. É
desta premissa que o Museu Quake nasce, aprofundando o passado para ensinar
como agir no futuro. A proposta passa por uma viagem ao fatídico dia 1 de
novembro de 1755, com experiências imersivas pelo meio, ao longo de dez salas
repartidas por três andares. O programa prolonga-se por uma hora e quarenta
minutos, com uma componente narrativa cronometrada para cada divisão. Quem teve
a ideia foi o casal Ricardo Clemente e Maria Marques, os sócios-fundadores, que
apostaram numa abordagem capaz de consciencializar as várias faixas etárias e,
em simultâneo, garantir entretenimento. O museu encontra-se em Belém, num
edifício de 1800 metros quadrados, e a V&G foi conhecer.
Os segredos de uma Lisboa perdida
Os segredos de uma Lisboa perdida