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Ópera de Monte Carlo

Opulência e monumentalidade

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Conhecido pelo seu glamour, pela belíssima faixa costeira e pelas celebridades, Monte Carlo, no Principado do Mónaco, é uma estância luxuosa, famosa também pelo Circuito do Mónaco, onde ocorre o Grande Prémio de Fórmula 1, e por outros eventos de grande repercussão cultural. Nestes ex-libris inclui-se, indubitavelmente, o fabuloso Casino de Monte Carlo, onde habita a Ópera homónima. É precisamente na Ópera de Monte Carlo que vamos entrar.
Antes de entrar, e chegando à Place du Casino, fica-se suspenso pela beleza dos recortados jardins e pelo sumptuoso edifício, uma obra-prima do célebre arquiteto Charles Garnier. Construído em 1863 em frente ao Mediterrâneo, e sendo uma das mais belas obras da Belle Époque, o complexo (que compreende o Casino, a Ópera e o escritório do Ballet de Monte Carlo) foi concebido ao redor de um Átrio pavimentado a mármore e cercado por 28 colunas jónicas de ónix. Ao fundo, a Salle Garnier, que é a Ópera de Monte Carlo, revestida de vermelho e ouro, é uma réplica, mais pequena, da Ópera de Paris. Mantido pela Société des Bains de Mer de Monaco, uma instituição pública do governo monegasco e da família real de Grimaldi, o edifício funciona durante as manhãs como um museu.
Tal como a sua ‘prima’ parisiense, a Ópera de Monte Carlo deixa o comum mortal sem fôlego, tal é a sua opulência e monumentalidade. Foi inaugurada em 1879 e, embora não fosse originalmente destinada à ópera, passou a ser usada com frequência para esse propósito, sendo remodelada em 1898-99 por Henri Schmit, principalmente na área do palco, para se tornar mais adequada tecnicamente.
A cada temporada, são encenados os mais belos espetáculos líricos, música, ballet, instrumental, ópera e outros géneros artísticos. Ao longo dos anos, foram muitas as óperas que lá se estrearam. Em breve, a cantora lírica Cecília Bartoli sucederá a Jean-Louis Grinda na direção da Ópera de Monte Carlo, mas a arte continuará a ser celebrada de forma excelsa.

T. Maria Amélia Pires
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