Retroceder no tempo, quase sempre, é um exercício que nos desperta o mais português dos sentimentos: a saudade. Olhando para trás, para o que foram estes últimos 20 anos, preto no branco, ficamos admirados: com a velocidade do passar das horas, com as memórias que conseguimos acumular, com o quanto mudámos. Há duas décadas, estávamos, de facto, noutro país e noutro mundo. Consigo desse lado, temos, desde aí, caminhado junto, atentos aos momentos, às pessoas e aos detalhes que acabaram gravados na espuma dos dias. As páginas que se seguem são, assim, um voo rápido ao ADN da História que trilhamos em conjunto, desde a primeira edição. Dizia John Lennon: «um sonho que sonhes sozinho é apenas um sonho. Um sonho que sonhes em conjunto com outros é realidade». Graças a si, a Villas&Golfe tem sido uma realidade que está para durar.
2001
Deste ano em diante, nada voltou a ser igual. 2001 tem a característica de ter mudado o mundo para sempre, mas também nos mudou, até hoje, no plano nacional. Logo a 4 de março, o país ficou em choque com a tragédia de Entre-os-Rios, quando a ponte Hintze Ribeiro colapsou e atirou ao Douro um autocarro com 53 passageiros e três automóveis com seis viajantes. Ninguém sobreviveu. O acidente provocou a demissão do então ministro do Equipamento Social, Jorge Coelho, falecido em abril de 2021, que proferiu a célebre declaração: «A culpa não pode morrer solteira». O país, e o mundo, voltaria a ficar incrédulo com as imagens que passavam na televisão a 11 de setembro. Dois aviões despenharam-se contra as Torres Gémeas, em Nova Iorque, provocando a queda dos icónicos edifícios. Nesse dia, 2996 pessoas perderam a vida nos atentados. O primeiro de dezenas de ataques reivindicados pelo grupo terrorista Al-Qaeda, liderado por Osama Bin Laden. Curiosamente, nesse mesmo dia, a redação da Villas&Golfe fechava a sua primeira edição. Como aqui já se escreveu, nada voltou a ser igual.
2001
Deste ano em diante, nada voltou a ser igual. 2001 tem a característica de ter mudado o mundo para sempre, mas também nos mudou, até hoje, no plano nacional. Logo a 4 de março, o país ficou em choque com a tragédia de Entre-os-Rios, quando a ponte Hintze Ribeiro colapsou e atirou ao Douro um autocarro com 53 passageiros e três automóveis com seis viajantes. Ninguém sobreviveu. O acidente provocou a demissão do então ministro do Equipamento Social, Jorge Coelho, falecido em abril de 2021, que proferiu a célebre declaração: «A culpa não pode morrer solteira». O país, e o mundo, voltaria a ficar incrédulo com as imagens que passavam na televisão a 11 de setembro. Dois aviões despenharam-se contra as Torres Gémeas, em Nova Iorque, provocando a queda dos icónicos edifícios. Nesse dia, 2996 pessoas perderam a vida nos atentados. O primeiro de dezenas de ataques reivindicados pelo grupo terrorista Al-Qaeda, liderado por Osama Bin Laden. Curiosamente, nesse mesmo dia, a redação da Villas&Golfe fechava a sua primeira edição. Como aqui já se escreveu, nada voltou a ser igual.