Nasceu em 1950 e já produziu ou coproduziu mais de 300 filmes, tendo sido premiado pelo Festival de Cinema de Locarno, entre outros, condecorado pela República Francesa e, em 2017, foi homenageado pelo Festival de Cinema de Guadalajara. Falamos de Paulo Branco, o produtor português que agora é distinguido com o prémio mundial das artes Leonardo da Vinci, atribuído pelo Conselho Cultural Mundial. O Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) sublinha que o prémio «vem reconhecer a dedicação do produtor português com novas visões de expressões cinematográficas e o seu compromisso em cultivar uma intensa comunicação e atividade entre as diferentes áreas da Cultura, como a Literatura, as Belas-artes e a Música». O Conselho Cultural Mundial é uma organização internacional fundada em 1981 e sediada no México com uma composição inicial de 124 cientistas e académicos, presidentes de universidades e executivos de cinco continentes. Entregue pela primeira vez a um português, o galardão vai ser entregue numa cerimónia em outubro, na cidade japonesa de Tsukuba, onde também receberá o prémio mundial de ciência Albert Einstein o investigador Zhong Lin Wang.