Há oito anos, Ana Ventura Miranda criou o Arte Institute, uma organização sem fins lucrativos cujo propósito maior é promover a cultura contemporânea portuguesa no mundo. O projeto roçava o impossível, mas para Ana Miranda não há impossíveis, como provam, aliás, os números: no seu tempo de vida, a organização já promoveu mais de 900 artistas, esteve presente em 35 países e 85 cidades. Rita Red Shoes, The Gift e Dead Combo são apenas alguns nomes que o Arte Institute apoiou na sua internacionalização.
Este ano, Ana vê outro sonho realizado, com a realização da primeira edição do RHI - Revolution_Hope_Imagination (que se lê, em inglês, «rhino»), promotora e força motriz do projeto. A iniciativa pretende acelerar a criação de um novo diálogo entre a Arte e os Negócios, a Cultura e o Turismo. Para isso reúne em Portugal, entre os dias 14 e 21 de setembro de 2019, uma série de curadores, programadores culturais e artistas de várias partes do mundo. E, porque a Arte não existe apenas na capital, para além de Lisboa, o RHI passa ainda por Torres Vedras, Caldas da Rainha, Óbidos, Guimarães, Leiria, Alcobaça, Évora, Vidigueira, Loulé, Funchal e Faro. Nas várias cidades que servem de palco à iniciativa decorrerão espetáculos, talks e workshops nas áreas da Música, Arquitetura, Design, Teatro, Cinema, Audiovisual, Dança, Literatura, Educação e Cidadania. Ao todo serão 50 workshops (uns especificamente pensados para crianças) e 75 talks. E porque a conversa é à escala mundial, há 23 países envolvidos e estão já confirmados, para além dos nomes nacionais, mais de 20 oradores e programadores internacionais.