Abriu
recentemente uma experiência imersiva, no Museu de Serralves, com a assinatura
do japonês Ryoji Ikeda e do arquiteto Nuno Costa. Trata-se de uma experiência que
garante arquitetura, imagem, luz e música. O pavilhão funciona como cenário,
onde há, no teto, um ecrã e, no chão, um espelho, não podendo entrar sem se
descalçar primeiro. O espaço conjuga tons pretos e formas retangulares, expondo
uma visualização de dados extraídos de fontes como a NASA e física quântica. É,
ainda, envolvido por uma atmosfera de luzes, cores monocromáticas, caracteres e
sons, com sessões a acontecerem a cada meia hora e a durarem 11 minutos. O
objetivo é fugir ao convencional, a partir das formas minimalistas e do preto e
branco que levam o espectador a outra realidade, com vista a proporcionar um momento
de abstração física e mental. Poderá embarcar nesta viagem do tempo até
novembro de 2023, com a certeza de que sairá de lá uma pessoa nova.