Segundo
os dados adiantados pela Direção-Geral de Estatística de Educação e Ciência
(DGEEC), referentes ao período 2018-2022, 53% dos primeiros autores de artigos
científicos são mulheres, deixando o género oposto em minoria. Em
contrapartida, grande parte das publicações como último autor são assinadas por
homens, o que geralmente costuma estar associado à posição de líder da
investigação. A esta maioria masculina soma-se a maior frequência de autores de
correspondência e autores únicos de publicações científicas. Nas áreas das
ciências médicas e da saúde, as mulheres lideram enquanto autoras de
publicações, ao passo que os homens se inserem principalmente nos domínios das ciências
da engenharia e tecnologia.