Centenário na sua longevidade, viu passar tertúlias acesas e gentes variadas. Hoje, preserva-se como tesouro literário, já que em tempos serviu de ponto de encontro aos gigantes da cultura portuguesa. N’A Brasileira do Chiado as viagens ao passado têm um travo a café e a pastel de nata, uma combinação que o tempo parece não quebrar. Saboreie a estação no coração pulsante do Chiado, num recanto de um dos cafés mais antigos da cidade.
É o busto de Fernando Pessoa quem nos recebe, ele que é o primeiro cliente da manhã e o último da noite. Ao contrário do poeta, acomodamo-nos no interior, já que às nove da manhã a esplanada se encontra lotada. Talvez seja a altura ideal para analisar a vitrine de pastelaria, que se estende em comprimento ao longo do café, aliciando quem por ela passa com o seu aglomerado de pastéis de nata e outro tipo de doçarias tradicionais. Decidimos pedir o clássico – café e pastel de nata – e, enquanto esperamos, os sentidos parecem ficar aguçados. Como se fosse possível ver através de um plano superior, observamos os funcionários a andar de um lado para o outro a um ritmo frenético, com as suas bandejas na mão. O calçado que embate no chão confirma o rebuliço daquela manhã e as gargalhadas entre diálogos corriqueiros e conversas estrangeiras são sonantes, assim como o tilintar inconfundível das moedas a cair no caixa.
Café com sabor a tradição
É o busto de Fernando Pessoa quem nos recebe, ele que é o primeiro cliente da manhã e o último da noite. Ao contrário do poeta, acomodamo-nos no interior, já que às nove da manhã a esplanada se encontra lotada. Talvez seja a altura ideal para analisar a vitrine de pastelaria, que se estende em comprimento ao longo do café, aliciando quem por ela passa com o seu aglomerado de pastéis de nata e outro tipo de doçarias tradicionais. Decidimos pedir o clássico – café e pastel de nata – e, enquanto esperamos, os sentidos parecem ficar aguçados. Como se fosse possível ver através de um plano superior, observamos os funcionários a andar de um lado para o outro a um ritmo frenético, com as suas bandejas na mão. O calçado que embate no chão confirma o rebuliço daquela manhã e as gargalhadas entre diálogos corriqueiros e conversas estrangeiras são sonantes, assim como o tilintar inconfundível das moedas a cair no caixa.
Café com sabor a tradição