De
um lado, Jeremy Chan. Nascido em
Inglaterra, a jornada deste chef nas cozinhas profissionais está longe de ser
tradicional. Na companhia do pai, um advogado chinês, e da mãe, uma professora
de balé canadiana, viajou pela Europa, tendo morado nos EUA e em Hong Kong.
Assim, os seus primeiros anos, até à idade adulta, foram passados a absorver o
mundo em constante mudança ao seu redor. A única constante em tudo isso era a comida.
Depois de se formar em Línguas e Filosofia em Princeton, nos EUA, voltou à
Europa para trabalhar em finanças. Frustrado com a falta de entusiasmo que o
trabalho lhe rendia, começou a ler tudo o que encontrava sobre chefs e
gastronomia. Quanto mais lia, mais imerso e apaixonado ficava. E quando foi
transferido para Londres, soube de imediato o rumo que a sua carreira tomaria. O
mundo das finanças ficou para trás. Mas foi só numa conversa casual com o amigo
de infância, Iré Hassan-Odukale, que se lhe acendeu a faísca em
torno da comida de inspiração africana.
Do outro lado, Iré Hassan-Odukale. Nascido na movimentada cidade costeira de Lagos, na Nigéria, a sua infância e parte da sua juventude foram passadas com familiares próximos, sempre com a rica cultura gastronómica da Nigéria Ocidental como pano de fundo. Até que aos 16 anos foi para Inglaterra, onde conheceu Jeremy Chan e onde acabou por se graduar em Economia Política, na London School of Economics. Após se formar, seguiu os passos da família e começou a trabalhar em Seguros, onde permaneceu por seis anos antes de se tornar um underwriter.
«Passaram horas na Biblioteca Britânica e até viajaram para Lagos»
Do outro lado, Iré Hassan-Odukale. Nascido na movimentada cidade costeira de Lagos, na Nigéria, a sua infância e parte da sua juventude foram passadas com familiares próximos, sempre com a rica cultura gastronómica da Nigéria Ocidental como pano de fundo. Até que aos 16 anos foi para Inglaterra, onde conheceu Jeremy Chan e onde acabou por se graduar em Economia Política, na London School of Economics. Após se formar, seguiu os passos da família e começou a trabalhar em Seguros, onde permaneceu por seis anos antes de se tornar um underwriter.
«Passaram horas na Biblioteca Britânica e até viajaram para Lagos»