Com lugar cativo em Priscos, na margem da EN 14, o restaurante Rochedo é produto de um feliz acaso, passando de pouco conhecido a responsável por trazer à mesa dos bracarenses (e de todos aqueles que o procuram) o peixe mais fresco. Desafiando critérios e convenções, a casa exibe feições modernas e tons suaves, mostrando-se um espaço convidativo para quem de marisco é apreciador.
Logo à entrada, na sala principal, surge a vitrina frigorífica, inusitada. O peixe e marisco que a compõe prendem a atenção, até que o campo de visão nos orienta para algo igualmente convidativo: a variedade de champanhes. Num jogo de sedução entre as garrafas e o marisco, decidimos escolher a mesa. Contam-se duas salas amplas, no caminho para o destino. E uma cave, apenas para os autorizados. Enquanto aguardamos pelo pedido, temos na boca salada de polvo e no olhar o que se passa em redor. Rapidamente percebemos que a dinâmica do Rochedo tem tanto de marisqueira como de snack. Um conceito curioso. O devaneio escapa-se quando na nossa direção vem o preparado. Arroz de robalo, camarão tigre grelhado e uma sapateira recheada a acompanhar. Tout pour nous. De intervenção culinária mínima, o sabor natural dos alimentos é o que prevalece. Escolhido nas lotas de Póvoa de Varzim, o peixe sabe a maresia. E que bom que é. Carnes grelhadas também entram no menu, se não for adepto do que provém do mar. Recomenda-se o naco de boi e a posta mirandesa, ambas sugestões certeiras.
Paulo Teles quebrou convenções e plantou um restaurante a 30 km do mar
Logo à entrada, na sala principal, surge a vitrina frigorífica, inusitada. O peixe e marisco que a compõe prendem a atenção, até que o campo de visão nos orienta para algo igualmente convidativo: a variedade de champanhes. Num jogo de sedução entre as garrafas e o marisco, decidimos escolher a mesa. Contam-se duas salas amplas, no caminho para o destino. E uma cave, apenas para os autorizados. Enquanto aguardamos pelo pedido, temos na boca salada de polvo e no olhar o que se passa em redor. Rapidamente percebemos que a dinâmica do Rochedo tem tanto de marisqueira como de snack. Um conceito curioso. O devaneio escapa-se quando na nossa direção vem o preparado. Arroz de robalo, camarão tigre grelhado e uma sapateira recheada a acompanhar. Tout pour nous. De intervenção culinária mínima, o sabor natural dos alimentos é o que prevalece. Escolhido nas lotas de Póvoa de Varzim, o peixe sabe a maresia. E que bom que é. Carnes grelhadas também entram no menu, se não for adepto do que provém do mar. Recomenda-se o naco de boi e a posta mirandesa, ambas sugestões certeiras.
Paulo Teles quebrou convenções e plantou um restaurante a 30 km do mar