Classificado como imóvel de interesse público desde 1944, o Convento do Carmo, em Moura, vai ser transformado num hotel de luxo. O imóvel foi adjudicado, durante os próximos 50 anos, à Sociedade de Promoção de Projetos Turísticos e Hoteleiros, (SPPTH) (que gere o Convento do Espinheiro) através do programa Revive, que cede monumentos públicos a privados para serem recuperados e explorados para fins turísticos. Este é o nono imóvel adjudicado no âmbito deste programa e, segundo o Ministério da Economia, serão necessários seis milhões de euros para transformar o convento, construído em 1251 e o primeiro da Ordem dos Carmelitas na Península Ibérica, num hotel, com abertura prevista em 2022.
O prazo para a apresentação de propostas para a exploração do Convento do Carmo terminou no final de Julho, mas só houve dois interessados. Em 2016, a lista inicial do Revive contemplava 33 imóveis, tendo já sido lançados 18 concursos representando um investimento superior a 50 milhões de euros. Atualmente, estão abertos os concursos para a concessão do Mosteiro de Lorvão, em Penacova, e do Castelo de Vila Nova de Cerveira. Os próximos imóveis a ir a concurso são o Mosteiro de Travanca, em Amarante, o Santuário do Cabo Espichel, em Sesimbra, e o Forte da Barra de Aveiro, em Ílhavo. No final de julho, o Governo lançou a segunda edição do Revive, com mais 15 imóveis a concurso, entre os quais o Forte Velho do Outão, em Setúbal, o Edifício Pombalino na Praça do Comércio, em Lisboa, o Palacete Viscondessa de Santiago do Lobão, no Porto, e a Fortaleza da Torre Velha, em Almada.