Esta é uma
história cheia de acontecimentos improváveis, mas possíveis. E o primeiro deu-se
em 2005, quando Filipe Carvalho, um gestor que trabalhava no ramo automóvel, ia
num comboio a caminho de Braga. Folheava uma revista e um artigo sobre
leite de burra chamou-o à atenção. Falava sobre o ritual de beleza de
Cleópatra, no qual a rainha egípcia se banhava no leite de 300 burras. «Eu
nem sabia que a burra dava leite», contou Filipe, antes de soltar uma
gargalhada. Curioso sobre os benefícios daquele produto no processo de
renovação e de rejuvenescimento da pele, foi pesquisar. A investigação
traduziu-se num longo e sustentado estudo científico que o levaria a acreditar
que aquela era uma aposta segura. Ainda para mais, porque em Portugal não havia
produção do género em grande escala. Filipe foi falar com o amigo Miguel, que
ficou a pensar no assunto. Umas semanas depois ligou-lhe, queria avançar com o
projeto de produção de leite de burra. Foi assim que se tornaram sócios e
adquiriam o primeiro animal de raça mirandesa, a Bolacha. Fizeram um protocolo
com a Escola Superior Agrária de Coimbra, em 2006. Começaram a produção de
cremes em 2016 e em 2017 mudam-se para a Herdade do Monte das Faias (Coruche),
onde se encontram hoje.
Os produtos são indicados para todos os tipos de pele
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