De galabeya vestida e alpercatas calçadas, embarcamos
numa viagem ao passado e ao presente do país que reúne o maior legado arqueológico
do planeta. Que a aventura comece, no Egito.
O roteiro tem início na capital. Existem metrópoles e existe Cairo. É de manhã e o alvoroço é desconcertante, sendo difícil olhar a calçada de tanto movimento. A sensualidade das ruas, o exotismo das gentes, as tradições pujantes, as cores vibrantes, o misticismo dos dervixes e a esfinge dos encantadores de serpentes saltam à vista como uma melodia cultural. Em segundos de contemplação, confere-se a astúcia mercantil e a poluição que predomina nas zonas de negócio de rua. Entre becos e ruelas, chega-se ao famoso mercado Khan el Khalili, que, em tempos, serviu como centro comercial da Idade Média, local onde se reuniam mercadores oriundos dos quatro cantos do mundo. Ao atravessar o espaço, é imediata a diversidade cultural e a abundância de cores, aromas, sons, sabores e produtos. Os papiros estão expostos nas bancas, tal como os bustos dos faraós, artefactos exclusivos de terras egípcias. Os vendedores competem na venda de têxteis, incensos, especiarias, ouro e peças de vidro e metal, não poupando nos elogios quando alguém se ousa aproximar. Saciadas as vistas, seguimos em direção ao Egyptian Museum in Cairo. Pelo caminho, notamos a profunda influência árabe através das mesquitas que se vão multiplicando, afinal, o Islamismo é a religião dominante. Chegando à Praça de Tahrir, entramos no maior repositório de relíquias do Egito, que carece de tempo, já que abrange 30 dinastias faraónicas em 120 mil peças colecionadas. É neste museu que se percebe a complexidade de uma cultura refinada, enriquecida pelos melhores artistas e arquitetos que olhavam a viagem fúnebre até ao além como uma perpetuação da vida em todas as dimensões. Entre sarcófagos, estátuas, múmias, máscaras funerárias e objetos curiosos, a visita acaba a tempo de saborear o pôr do sol, que mais parece fogo incandescente a afogar-se por entre os arranha-céus do Cairo. Num espaço curto de tempo, ouvir-se-á o eco das orações islâmicas pela cidade e, num piscar d’olhos, é noite e a paisagem vira um manto de luz e música.
O maior legado arqueológico do planeta
O roteiro tem início na capital. Existem metrópoles e existe Cairo. É de manhã e o alvoroço é desconcertante, sendo difícil olhar a calçada de tanto movimento. A sensualidade das ruas, o exotismo das gentes, as tradições pujantes, as cores vibrantes, o misticismo dos dervixes e a esfinge dos encantadores de serpentes saltam à vista como uma melodia cultural. Em segundos de contemplação, confere-se a astúcia mercantil e a poluição que predomina nas zonas de negócio de rua. Entre becos e ruelas, chega-se ao famoso mercado Khan el Khalili, que, em tempos, serviu como centro comercial da Idade Média, local onde se reuniam mercadores oriundos dos quatro cantos do mundo. Ao atravessar o espaço, é imediata a diversidade cultural e a abundância de cores, aromas, sons, sabores e produtos. Os papiros estão expostos nas bancas, tal como os bustos dos faraós, artefactos exclusivos de terras egípcias. Os vendedores competem na venda de têxteis, incensos, especiarias, ouro e peças de vidro e metal, não poupando nos elogios quando alguém se ousa aproximar. Saciadas as vistas, seguimos em direção ao Egyptian Museum in Cairo. Pelo caminho, notamos a profunda influência árabe através das mesquitas que se vão multiplicando, afinal, o Islamismo é a religião dominante. Chegando à Praça de Tahrir, entramos no maior repositório de relíquias do Egito, que carece de tempo, já que abrange 30 dinastias faraónicas em 120 mil peças colecionadas. É neste museu que se percebe a complexidade de uma cultura refinada, enriquecida pelos melhores artistas e arquitetos que olhavam a viagem fúnebre até ao além como uma perpetuação da vida em todas as dimensões. Entre sarcófagos, estátuas, múmias, máscaras funerárias e objetos curiosos, a visita acaba a tempo de saborear o pôr do sol, que mais parece fogo incandescente a afogar-se por entre os arranha-céus do Cairo. Num espaço curto de tempo, ouvir-se-á o eco das orações islâmicas pela cidade e, num piscar d’olhos, é noite e a paisagem vira um manto de luz e música.
O maior legado arqueológico do planeta