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· Arquitetura · · T. Maria Amélia Pires

Artur Miranda e Jacques Bec - Oitoemponto

«Combinação de um olhar partilhado»

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F. Nuno Sate
Artur Miranda (esquerda) e Jacques Bec (direita)

A Oitoemponto é uma marca portuguesa nascida em 1993 pelas mãos e talento de Artur Miranda e Jacques Bec, dois olhares diferentes, e às vezes «conturbados», mas sempre complementares, sobre a mesma realidade. Com uma visão moderna da decoração, que, no entanto, inclui passado, presente e futuro, e não persegue tendências, a Oitoemponto prima pelos projetos marcadamente luxuosos, a pensar no segmento alto do mercado, que resultam sempre de «uma procura de não querer ser original, mas somente diferente». Ao longo desta aventura «extraordinária», a Oitoemponto tem vindo a quebrar as barreiras dos códigos estabelecidos e a demarcar-se pelas criações diferenciadas, seja a nível de design de interiores, seja em termos de arquitetura. Ainda que o percurso já vá longo, os criadores da reconhecida marca confessam: «Sentimos que ainda temos muito mais pela frente!». E nós sentimos o mesmo!

A Oitoemponto nasceu em 1993. Como tem sido esta aventura?
Extraordinária! A Oitoemponto é uma verdadeira combinação de um olhar partilhado por duas pessoas, uma maneira de ver o que nos rodeia, uma consciência das incessantes mutações e uma procura de não querer ser original, mas somente diferente. Um «Anti Mainstream» assumido, dedicado à arte de viver e à arte, ao conforto e à curiosidade no tempo e mundo em que vivemos. O percurso já vai longo, mas sentimos que ainda temos muito mais pela frente!

Qual a razão do nome do Atelier?
Oitoemponto, em primeiro lugar, pela exigência! Em segundo, pela pontualidade, e, em terceiro lugar, pela pergunta em si – porquê? Claro que é também símbolo do infinito, símbolo da sorte e a bola preta do bilhar…

Como é que Artur Miranda e Jacques Bec se coordenam durante o processo criativo? Concordam? Complementam-se? Discordam?
O nosso processo criativo é bastante ‘conturbado’. São quatro olhos a olhar para a mesma circunstância, mesmo que a nossa visão final seja muito próxima uma da outra! O nosso processo de criação é absolutamente distinto e complementar, já que ambos nos posicionamos num ângulo bem diferente, mesmo quando observamos a mesma peça.
«O nosso [Artur e Jacques] processo de criação é absolutamente distinto e complementar»
Gostam de História, do passado, de artesanato, de conforto, de luxo. Como conjugam intemporalidade com tendências? 
Não há futuro sem presente e não há presente sem passado. Não procuramos seguir as tendências, seguimos mais proximamente os movimentos culturais, sociais e económicos. O nosso trabalho não tem pretensão a ser um «statement» da nossa época, mas somente o reflexo da mesma.

E como é que combinam História com conforto?
Um excelente objeto ou móvel, criado numa época distinta, tem o seu lugar nos nossos projetos. Às vezes a qualidade estética reflete-se no conforto visual, outras vezes a qualidade ‘ergonómica’ muito contribui para o conforto em geral!
«A arquitetura na Oitoemponto revelou-se uma consequência lógica»
É um lugar-comum, mas uma pergunta sempre inevitável: o que é que vos inspira?
Tudo! A nossa maior inspiração são as pessoas, os seus hábitos, as suas necessidades, que nos transportam para um grupo mais abrangente. Efetivamente, a luz de um sítio, o movimento de uma cidade, a cor, as texturas, a arte, a moda, o conforto… também têm um papel bem importante.

Em 2007 resolveram incluir os serviços de arquitetura na Oitoemponto. Com que objetivo?
A arquitetura na Oitoemponto revelou-se uma consequência lógica, dado que os nossos clientes procuravam, cada vez mais, os nossos serviços nessa área. Outro facto de nos termos orientado nesse sentido foi também a nossa paixão pela disciplina.

Há algum projeto desenvolvido pela Oitoemponto, desde a arquitetura ao design de interiores, pelo qual sintam particular orgulho, por ter sido um grande desafio?
Efetivamente há um projeto que exigiu, além do trabalho de pesquisa usual, um estudo muito aprofundado e técnico – a Adega da Quinta do Pessegueiro. A exigência técnica e logística revelou-se um desafio extremamente exigente e estimulante, bem como gratificante, no seu final!

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