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· Arquitetura · · T. Maria Cruz

BEC

27 anos de excelência 

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F. Cristiana Milhão
Com uma qualidade consistente, a BEC conta com mais de 27 anos de know-how e um vasto portefólio de clientes na área da construção e renovação de interiores. A empresa aposta num segmento muito premium, desde o residencial à hotelaria, passando pelo retalho ao mercado corporate. Tem por base uma filosofia que se pauta pela qualidade do produto e satisfação do cliente. Ao longo dos anos, tem vindo a desenvolver projetos com ateliers de arquitetura e designers nacionais e internacionais. E é na busca pelo cumprimento das expectativas dos seus clientes mais exigentes que, na hora de escolher a matéria-prima, para cada projeto, a BEC está atenta ao detalhe. Em tudo o que produz, o rigor está lá. Entre produção, administrativos e direção de obra, emprega 65 trabalhadores. Quando começou, em 1996, eram apenas oito pessoas.

A empresa aposta num segmento muito premium, desde o residencial à hotelaria, passando pelo retalho ao mercado corporate.
F. Direitos Reservados
Para o ano 2023, a BEC perspetiva um excelente ano, com projetos muito interessantes. «Iniciamos o ano com uma muito boa carteira de obras. Já estamos, inclusive, a trabalhar para o ano 2024. Conseguir produzir tudo isto e manter a qualidade de sempre será o desafio», revela Paulo Baptista, fundador da empresa. A BEC tem vindo a dar provas de que é uma empresa empenhada e segura do seu trabalho e quem a procura sabe disso. Mas há uma condicionante relevante que tem vindo a preocupar o gestor – a falta de mão de obra, principalmente qualificada, pois «as empresas têm um grande desafio pela frente, para criar mecanismos para compensar esse défice. Confesso que vejo com alguma preocupação o nosso setor nos próximos anos. Entendo que uma das soluções poderia passar por fusões entre empresas, criar sinergias de grupo, mas não só os empresários portugueses não demonstram muita recetividade, bem como os nossos governos não criam incentivos fiscais ou outros para promover esse cenário». 
Questionamos também o Monsieur BEC (sim, o Senhor BEC, conhecido assim por muitos em França, onde já tem uma grande notoriedade no universo dos arquitetos), sobre o setor daqui a dez anos, e é notória a inquietação: «Não digo pessimismo, não é o caso, mas tenho alguma preocupação e algumas interrogações. No entanto, é com satisfação que a BEC anuncia a construção da sua nova unidade industrial com cerca de 5500 m2 e que acolherá a sua nova sede».
Mas como é que tudo começou? Depois de ter passado por uma empresa na área da construção, onde desempenhava a função de diretor técnico, aceitou entrar nesta aventura, para a qual o desafiaram, há 27 anos. E podemos dizer que foi uma boa escolha. A empresa foi criada para responder a um nicho de mercado, que era quase inexistente – o interiorismo. Na altura, não havia especialização nesta área.
«Fez-se um caminho ao longo dos anos, crescemos bastante na área do retail, e, com a crise de 2010/11, deixamos um pouco essa área e fomos para a área do residencial. Procuramos posicionar-nos num segmento médio alto/alto, que é onde atuamos atualmente», refere.
Na história da BEC, uma empresa sólida e consistente, os anos foram levando à criação de projetos de luxo em Portugal e além-fronteiras. E são vários os exemplos... «Em 2022, estivemos no desenvolvimento do museu da Dior, em Paris. Concluímos, recentemente, o museu da L’Oréal. Temos boas relações com o grupo da Louis Vuitton...». A BEC responde ao cliente, em muitos projetos, com uma filosofia de chave na mão. Outras vezes, participa nos projetos encarregando-se de determinadas especialidades ou áreas. «Estamos com um projeto, neste momento, para um grupo hoteleiro em Bruxelas, que nos desafiou a desenvolver apenas cinco suítes e o spa». É este o core business da BEC: atuar em áreas mais pequenas, em que o nível de exigência é maior.

«Acho que estamos num setor que não está muito sujeito a crises, não vai recuar…»
F. Jérome Galland
São vários os projetos aliciantes que têm vindo a preencher as páginas de vida da BEC. «Iniciámos, há dois meses, um projeto para o grupo Amorim Luxury, o JNcQUOI House, um Boutique Hotel de grande luxo», revela o empresário.
A BEC trabalha largamente em parceria com gabinetes de renome, exemplo disso é o atelier OITOEMPONTO, com quem tem uma relação comercial de mais de 20 anos.
Depois do restaurante La Maison du Caviar, em Paris, também em conjunto com a OITOEMPONTO, concluiu, recentemente, o projeto Caviar Kaspia London, um clube de sócios. «O proprietário desafiou a OITOEMPONTO para o projeto em Londres e a BEC foi a empresa escolhida para fazer parte da obra, nomeadamente, os lotes de carpintaria, mobiliário, revestimentos de mármores e pinturas. 
A BEC trabalha tudo o que tem que ver com o interior, desde a demolição, infraestruturas elétricas, ar condicionado, madeiras, etc. Quanto ao Caviar Kaspia London, «face à qualidade do projeto, obviamente que é um excelente cartão de visita, ainda mais num mercado que nós já conhecemos. A primeira obra que fizemos no Reino Unido foi em 2009, e desde aí já fizemos várias obras em Londres».
Enquanto na França tem uma sucursal, a BEC France, onde tem uma equipa em permanência e uma estrutura fixa; em Londres, apesar dos dez projetos que já desenvolveu, tende a mobilizar a equipa. Mas «a ideia é desenvolvermos um pouco a BEC UK, cuja sucursal já existe, com uma base mais permanente, porque é um mercado que vai ao encontro aos nossos objetivos», reforça.
São vários os projetos que estão a decorrer ao mesmo tempo para a equipa da BEC. «Neste momento, temos um projeto residencial a desenvolver-se em Londres; dois projetos residenciais e uma boutique de luxo, em Paris; estamos ainda no Sul de França com dois projetos residenciais de luxo, onde estamos a desenvolver a parte de carpintaria e marcenaria e alguns revestimentos em mármores; estamos em Lisboa, com três projetos residenciais e com o JNcQUOI House. E estamos a trabalhar num projeto para a Louis Vuitton, em Saint Tropez», resumo do ano, segundo Paulo.
Aos olhos do Monsieur BEC, a tendência do mundo dos interiores é crescente. «Atualmente o nível de clientes que temos procura o que é personalizado. Diria que, tal como no setor automóvel, as pessoas com capacidades financeiras não se limitam a comprar um carro muito caro, compram o carro e ainda o personalizam e são capazes de gastar uma quantia muito significativa nesse produto. Nas casas é igual». Cada vez mais, as pessoas querem casas exclusivas. E essa procura pela exclusividade passa por procurar um nome/atelier de arquitetura de interiores. «Acho que estamos num setor que não está muito sujeito a crises, não vai recuar; pelo contrário, o nível de projetos é cada vez mais exigente, os arquitetos são desafiados pelos clientes a conseguir essa exclusividade, seja do ponto de vista criativo, pois têm de ser muito bons criativos, para não criar peças iguais; seja na questão do evoluir, pois têm de ser inovadores, na parte de procura de materiais, por exemplo, e essa inovação transparece um pouco para as empresas que executam», afirma.
Desta forma, também a BEC tem tentado acompanhar esta evolução através do forte investimento nos equipamentos na unidade industrial e em softwares de gestão. A próxima etapa são as novas instalações. É uma aposta, com muita responsabilidade, mas Paulo Baptista reitera: «Estou convencido de que as dificuldades do nosso setor podem ser, e devem ser, ultrapassadas com base em sinergias». 
Maria Cruz
T. Maria Cruz
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