São vários os projetos aliciantes que têm vindo a preencher as páginas de vida da BEC. «Iniciámos, há dois meses, um projeto para o grupo Amorim Luxury, o JNcQUOI House, um Boutique Hotel de grande luxo», revela o empresário.
A BEC trabalha largamente em parceria com gabinetes de renome, exemplo disso é o atelier OITOEMPONTO, com quem tem uma relação comercial de mais de 20 anos.
Depois do restaurante La Maison du Caviar, em Paris, também em conjunto com a OITOEMPONTO, concluiu, recentemente, o projeto Caviar Kaspia London, um clube de sócios. «O proprietário desafiou a OITOEMPONTO para o projeto em Londres e a BEC foi a empresa escolhida para fazer parte da obra, nomeadamente, os lotes de carpintaria, mobiliário, revestimentos de mármores e pinturas.
A BEC trabalha tudo o que tem que ver com o interior, desde a demolição, infraestruturas elétricas, ar condicionado, madeiras, etc. Quanto ao Caviar Kaspia London, «face à qualidade do projeto, obviamente que é um excelente cartão de visita, ainda mais num mercado que nós já conhecemos. A primeira obra que fizemos no Reino Unido foi em 2009, e desde aí já fizemos várias obras em Londres».
Enquanto na França tem uma sucursal, a BEC France, onde tem uma equipa em permanência e uma estrutura fixa; em Londres, apesar dos dez projetos que já desenvolveu, tende a mobilizar a equipa. Mas «a ideia é desenvolvermos um pouco a BEC UK, cuja sucursal já existe, com uma base mais permanente, porque é um mercado que vai ao encontro aos nossos objetivos», reforça.
São vários os projetos que estão a decorrer ao mesmo tempo para a equipa da BEC. «Neste momento, temos um projeto residencial a desenvolver-se em Londres; dois projetos residenciais e uma boutique de luxo, em Paris; estamos ainda no Sul de França com dois projetos residenciais de luxo, onde estamos a desenvolver a parte de carpintaria e marcenaria e alguns revestimentos em mármores; estamos em Lisboa, com três projetos residenciais e com o JNcQUOI House. E estamos a trabalhar num projeto para a Louis Vuitton, em Saint Tropez», resumo do ano, segundo Paulo.
Aos olhos do Monsieur BEC, a tendência do mundo dos interiores é crescente. «Atualmente o nível de clientes que temos procura o que é personalizado. Diria que, tal como no setor automóvel, as pessoas com capacidades financeiras não se limitam a comprar um carro muito caro, compram o carro e ainda o personalizam e são capazes de gastar uma quantia muito significativa nesse produto. Nas casas é igual». Cada vez mais, as pessoas querem casas exclusivas. E essa procura pela exclusividade passa por procurar um nome/atelier de arquitetura de interiores. «Acho que estamos num setor que não está muito sujeito a crises, não vai recuar; pelo contrário, o nível de projetos é cada vez mais exigente, os arquitetos são desafiados pelos clientes a conseguir essa exclusividade, seja do ponto de vista criativo, pois têm de ser muito bons criativos, para não criar peças iguais; seja na questão do evoluir, pois têm de ser inovadores, na parte de procura de materiais, por exemplo, e essa inovação transparece um pouco para as empresas que executam», afirma.
Desta forma, também a BEC tem tentado acompanhar esta evolução através do forte investimento nos equipamentos na unidade industrial e em softwares de gestão. A próxima etapa são as novas instalações. É uma aposta, com muita responsabilidade, mas Paulo Baptista reitera: «Estou convencido de que as dificuldades do nosso setor podem ser, e devem ser, ultrapassadas com base em sinergias».