Pertenceu a Carlos Fuzetta, um diplomata, advogado e filantropo olhanense, falecido em 1942. Era um notável edifício burguês edificado nos anos 30 do século passado, a norte do Bairro da Barreta, em Olhão, Algarve. No topo, o prestigiado advogado mandou construir uma torre de estilo gótico com vitrais de cores e óculos, símbolo de sobriedade e nobreza. Após a sua morte, porém, a Casa Fuzetta conheceu o abandono e a degradação, até, há cerca de sete anos, ser visitada por um casal inglês, que se apaixonou principalmente por um enorme pátio, pela envolvência urbana do centro da cidade antiga e pela bela torre gótica.
Nesta conversão em Hotel de Charme, deu-se grande destaque à adega, combinada com a sala de jantar dedicada a eventos.
Adquiriram-na. A equipa do atelier do arquiteto Jaime Coutinho foi incansável e o que parecia impossível – devolver ao edifício o seu estado de graça – aconteceu. A renovação contemplou todas as áreas disponíveis, incluindo as coberturas, nos quatro pisos existentes, respeitando na íntegra a herança arquitetónica original e adicionando-lhe design e conforto contemporâneos. No terraço da cobertura principal, com vistas deslumbrantes sobre a silhueta urbana e tendo o mar e a Ria Formosa como pano de fundo, integrou-se uma piscina, que enriqueceu as áreas de lazer. Nesta conversão em Hotel de Charme, deu-se grande destaque à adega, combinada com a sala de jantar dedicada a eventos, aproveitando-se uma área do piso térreo na qual as paredes e tetos são integralmente constituídos por alvenaria de pedra e tijoleira de barro, à vista, proporcionando um ambiente algo intimista, apropriado à degustação. A Casa Fuzetta readquiriu o seu antigo esplendor, indo ainda mais além. Prova disso é o historial de reviews e de pontuações máximas que os hóspedes vão evidenciando, o que coloca este Hotel de Charme no top europeu dos retiros exclusivos.