Algures nas ilhas gregas descobre-se um projeto insólito, que coloca o mesmo esforço na estética como na ética. Pelo anseio de presentes e futuros férteis, idealizou-se o LIKNON, um museu para desfrutar com vagar, ao ritmo das vibrações do mar Egeu.
São as paisagens naturais, terreno arborizado e praias supremas que constituem a reputação de Samos, a ilha que consta ter visto nascer a deusa mítica Hera e o brilhante filosófico e matemático Pitágoras. Desde a antiguidade que revela potencial nas suas terras férteis, das quais surge uma longa tradição vinícola. De facto, o K-Studio teve olho para o projeto quando decidiu materializar a ideia do LIKNON numa área de vinhas com cem anos de existência. Hoje, da lente de Nikos Daniilidis, Claus Brechenmacher e Reiner Baumann contemplamos um museu escondido por entre o verde latejante de Salmo, que desfaz a distância entre a arquitetura e a Mãe Natureza.
A ideia foi a de não colocar o projeto em caixas de betão, bem pelo contrário. Concebeu-se um refúgio bucólico, que funciona como um laboratório criador de paisagens felizes, equilibradas ecológica e socialmente. Devido à sua forma «omnipresente», nem sempre notamos que está à nossa volta. Aliás, foi esse o objetivo desde o primeiro dia, uma construção-esponja, que absorve a paisagem natural envolvente e a toma como trunfo ao longo de 380 m². Um tanto desafiante, se pensarmos que o museu fica encaixado numa vinha secular cuja especialidade é o moscatel doce.
Museu encaixado numa vinha secular
São as paisagens naturais, terreno arborizado e praias supremas que constituem a reputação de Samos, a ilha que consta ter visto nascer a deusa mítica Hera e o brilhante filosófico e matemático Pitágoras. Desde a antiguidade que revela potencial nas suas terras férteis, das quais surge uma longa tradição vinícola. De facto, o K-Studio teve olho para o projeto quando decidiu materializar a ideia do LIKNON numa área de vinhas com cem anos de existência. Hoje, da lente de Nikos Daniilidis, Claus Brechenmacher e Reiner Baumann contemplamos um museu escondido por entre o verde latejante de Salmo, que desfaz a distância entre a arquitetura e a Mãe Natureza.
A ideia foi a de não colocar o projeto em caixas de betão, bem pelo contrário. Concebeu-se um refúgio bucólico, que funciona como um laboratório criador de paisagens felizes, equilibradas ecológica e socialmente. Devido à sua forma «omnipresente», nem sempre notamos que está à nossa volta. Aliás, foi esse o objetivo desde o primeiro dia, uma construção-esponja, que absorve a paisagem natural envolvente e a toma como trunfo ao longo de 380 m². Um tanto desafiante, se pensarmos que o museu fica encaixado numa vinha secular cuja especialidade é o moscatel doce.
Museu encaixado numa vinha secular