A
dominar o mundo tecnológico está o sistema inteligente ChatGPT, uma
ferramenta multifunções que basta fazer a perguntar para ele lhe dar uma
resposta. Desde compor canções a resolver um problema matemático ou realizar um
ensaio académico, o ChatGPT executa. Trata-se de um cérebro inteligente,
pelo qual as empresas têm optado por investir, em detrimento da mão de obra
humana.
Realizou-se,
recentemente, uma pesquisa, por parte do Resumebuilder.com, onde foram
analisados os casos de mais de 1000 líderes empresariais quanto ao uso da
ferramenta inteligente. Quase metade das empresas em estudo admitiu já ter
implementado o ChatGPT para fins diversos, como programação, criação de
conteúdo, atendimento ao cliente, resumos e documentos de reuniões, pedidos de
entrevista, descrições de cargos e muito mais. Os resultados revelaram também
que 55% considera a aplicação excelente e 48% revela ter economizado mais de 46
mil euros desde a implementação da inteligência artificial.
Ainda
que seja uma mais-valia para o mercado, a ferramenta tem sido alvo de críticas.
Segundo Muhammad Abdul-Magged, investigador em Inteligência Artificial, o ponto
fraco do ChatGPT é conter dados desatualizados, não sendo capaz de, por
exemplo, identificar quem ganhou o Campeonato do Mundo do Catar. Especialistas
afirmam ainda que a aplicação poderá colocar questões éticas, nomeadamente, no
meio académico e na comunicação social.