A conversa é rapidamente direcionada para Carlos,
que acaba por explicar como tudo começou. «Quando
era miúdo, tinha a mania de descolar os rótulos das garrafas. Até que um dia
fiz uma viagem ao Canadá e me apercebi de que os produtos eram todos rotulados,
algo que, naquele tempo, não acontecia em Portugal. Desde aí, fiquei com aquele
"bichinho” e, quando regressei, decidi entrosar-me, em conjunto com um amigo,
num negócio de etiquetas». E é nesse ponto que se encontra hoje, rodeado de 46
colaboradores e de máquinas que chegam a valer 700 mil euros no mercado. O
percurso de quase 24 anos da Crobel tem-se revelado nobre, pautado pelo
acompanhamento tecnológico, que garante qualidade e competitividade. «Conseguimos
passar de uma faturação de zero a seis milhões de euros», afirma, garantindo
ter uma relação próxima com os funcionários, alguns deles há já duas décadas na
casa.
Carlos Côrte-Real diz não, quando é preciso dizer não, até porque acredita que ou se está de alma e engenho num projeto, ou não se está de todo. Assim tem sido a política até ao momento, pelo que espera continuar a crescer de forma sustentada. Quanto ao futuro da área, o empresário refuta a possibilidade de o papel cair em desuso, frisando o desenvolvimento significativo da gíria gráfica em Portugal, sendo este um dos países com mais máquinas per capita, atualmente.
Em conversa corrida, assim se passa uma manhã acelerada na Crobel, entre cores, tamanhos, formatos e texturas que imprimem o quotidiano.
Carlos Côrte-Real diz não, quando é preciso dizer não, até porque acredita que ou se está de alma e engenho num projeto, ou não se está de todo. Assim tem sido a política até ao momento, pelo que espera continuar a crescer de forma sustentada. Quanto ao futuro da área, o empresário refuta a possibilidade de o papel cair em desuso, frisando o desenvolvimento significativo da gíria gráfica em Portugal, sendo este um dos países com mais máquinas per capita, atualmente.
Em conversa corrida, assim se passa uma manhã acelerada na Crobel, entre cores, tamanhos, formatos e texturas que imprimem o quotidiano.