Como se torna o número um,
em Portugal, na consultadoria financeira?
A Decisões e Soluções
foi constituída com dois objectivos fundamentais: ajudar os seus clientes e a população em
geral a pagar menos pelos seus financiamentos e a reduzir os seus encargos
mensais; e dar trabalho aos seus colaboradores e ao máximo de pessoas possível,
envolvidas na actividade da empresa. A questão
de nos tornarmos número um nunca foi uma obsessão. Se me perguntar se foi por
acaso, não foi. Deu muito trabalho, mas deu-nos a mim e a toda a equipa, e
hoje tenho muito orgulho.
Podemos
afirmar que é o líder, Paulo Abrantes, que está por detrás de todo o sucesso?
Nunca me preocupo muito em
destacar-me. Todos os projectos têm alguém que os pensa, dirige e lidera. Acima
de tudo, alguém que não se limita a ver o hoje, mas a pensar todos os dias no amanhã. Não
me sinto nada mais do que orgulhoso pela equipa de profissionais brilhantes que
tenho à minha volta.
Agora,
13 anos depois do lançamento da DS, como avalia o seu crescimento?
Acredito que
com trabalho e determinação todos os objectivos são possíveis. Esse é o meu
lema, esse é o nosso lema. Se depois resulta em crescimento permanente, e se
todos os anos são melhores do que os anteriores, não posso negar que são. Temos
aproveitado as várias oportunidades que têm surgido com as mudanças do mercado
e temos transformado dificuldades em oportunidades. Vamos continuar a crescer,
a inovar e muito atentos às oportunidades que vão surgindo. E cá estaremos
daqui a 13 anos para ver como foi.
Com
taxas de Euribor negativas, spreads a
1.5%, bancos a dar crédito, tornou-se mais fácil vender casas?
Tornou-se mais
fácil voltar a pedir crédito à habitação, comprar e vender casas. Tornou-se
mais fácil construir um imóvel, fazer obras. Houve muita coisa que mudou. O
mercado teve de reagir. Os bancos, as seguradoras e as construtoras tiveram de
se adaptar. As pessoas estão vivas e têm de estar sensibilizadas para o
que se passa à sua volta. Um dos nossos princípios é esse: chamar as pessoas à
realidade, ajudá-las até onde podem ir…hoje. Nunca empurrá-las para assumirem
compromissos que depois não possam cumprir. Temos de ser realistas, sérios
e honestos com quem nos procura.
Os
imóveis estão a valorizar. O que pode correr mal a longo prazo?
Este é um bom momento, a venda de imóveis
está a aumentar, a banca está a conceder crédito, em boas condições, e está a
haver bastante investimento estrangeiro. Os imóveis estão a valorizar. Estamos
confiantes em relação ao futuro, até porque actuamos em cinco áreas de grande
importância para a população: a mediação imobiliária, a mediação de obras e
construção de imóveis, a consultoria financeira e a mediação de seguros.
«A questão de nos tornarmos número um nunca foi uma obsessão»
Em
2015 foram concedidos créditos no valor de quatro mil milhões. Em 2016 foram
seis milhões. A tendência é aumentar em 2017?
As várias instituições bancárias a actuar
no nosso país têm objectivos ambiciosos para este ano, ao nível do crédito à
habitação. Já se fala num crescimento na ordem dos 40%, em 2017. As pessoas começam a ter, de novo, sonhos.
Como
vê o mercado imobiliário e segurador em Portugal?
Vejo com grande optimismo, a crescer em 2017
na ordem dos 30%, face aos 17.000 milhões de euros alcançados no ano
2016. Em relação ao mercado segurador há uma carteira de 12.000 milhões de
euros para trabalhar.
A
DS dispõe de vários serviços de mediação. Com o que podemos contar mais?
Queremos
continuar a crescer em agências, colaboradores e clientes a quem prestamos o
nosso serviço de aconselhamento com soluções 360 graus. Nunca nos contentamos
com o que temos, e com o que já alcançamos. Estamos atentos à nossa volta, às
oportunidades, ao país e ao mundo.
A
DS tem mais de 100 agências. Há espaço e procura suficiente, em Portugal, para
acolher mais «casas» DS?
O nosso objectivo
é sempre crescer, mas crescer de uma forma sustentada. Vamos continuar a
crescer e temos objectivos bastante ambiciosos para os próximos anos.
O
‘império’ DS tem concorrência?
Nós não somos
um império (risos). Somos apenas a
maior rede portuguesa de consultoria imobiliária e
financeira a actuar no nosso país. Não temos concorrência, pelo menos com
expressão. Achamos a concorrência saudável e até positiva, apesar de não nos
preocuparmos muito com o que os outros fazem, estamos mais preocupados com os
nossos clientes e em alcançarmos os nossos objectivos.
«O nosso objetivo é sempre crescer, mas crescer de
uma forma sustentada»
Também
se associaram à responsabilidade social. É importante para um grupo como o
vosso estar ligado a este tipo de iniciativas?
Sempre fizemos questão de
apoiar quem mais precisa. A DS sempre levou muito a sério a sua
responsabilidade social. Já apoiámos a Fundação do Gil, a Caritas e a
Associação Corações Com Coroa, cuja presidente é a Catarina Furtado, entre
outras.
De
que forma privilegia os seus colaboradores?
Todos os meses,
trimestralmente e anualmente, distinguimos e premiamos os nossos melhores
colaboradores, as nossas melhores agências. Atribuímos incentivos,
prémios, viagens... Por
exemplo, desde Setembro do ano passado que estamos a atribuir um prémio extra,
mensalmente, aos colaboradores que mais se destaquem: têm a oportunidade de
conduzir e usufruir, durante uns dias, de uma experiência única ao volante de
um Ferrari F430 Spider F1.
Em
2017 completa 30 anos de carreira. O que espera deste ano?
Espero que a DS tenha em 2017 o seu
melhor ano de sempre. No que me toca a mim, sinto que, com
30 anos de actividade profissional, estou preparado para fazer mais e ainda
melhor.