Criou recentemente a Academia de Formação, uma marca com o propósito de desenvolver as competências da sua rede de colaboradores. Em que medida isso trouxe diferenças empresariais para o Grupo?
Sempre tivemos como prioridade a formação de todos os colaboradores das várias marcas do Grupo. Com esta academia, queremos melhorar ainda mais essa área. Apostamos numa formação certificada dada por profissionais certificados, que permite que todos os colaboradores sejam devidamente formados, preparados e habilitados, consoante a área de atividade que desenvolvem, com o objetivo de prestarem aos nossos clientes um serviço de excelência.
No fundo, a melhoria das condições de vida das pessoas parece fazer parte do seu propósito de vida, e podemos referir, por exemplo, o apoio a diferentes causas e associações, nomeadamente a Associação Sara Carreira…
Sempre nos preocupámos com aqueles que mais precisam. No âmbito da nossa responsabilidade social, que para nós é prioritária, temos apoiado várias associações e causas de relevo para uma maior inclusão social. Apoiámos durante vários anos a Fundação Gil, a Corações com Coroa e, atualmente, somos mecenas da Associação Sara Carreira. É fundamental que as empresas apostem neste tipo de contributos, humanizando a sua ação e criando um maior espírito de solidariedade dentro das organizações.
Que homem existe por detrás da figura do Diretor-Geral do Grupo DECISÕES E SOLUÇÕES?
Um homem simples, que começou a trabalhar aos 18 anos e que procura ser útil e ajudar os outros a terem uma vida um pouco melhor.
O que privilegia na vida? O que é para si realmente importante?
Dedico a quase totalidade do meu tempo à minha família e ao trabalho. Gosto de desafios e de lançar novos projetos, que possam contribuir para a melhoria da vida de outras pessoas. Acho que o importante é nunca me arrepender daquilo que não fiz e aproveitar a vida ao máximo. No final, o mais importante na vida será tudo aquilo que fizemos pelos outros.
Nesta fase da sua vida, pessoal e profissional, já sentiu a necessidade de fazer um balanço? De redefinir a rota?
Desde os meus 40 anos de idade que tenho o hábito de fazer um balanço de seis em seis meses sobre o que estou a fazer e também sobre aquilo que quero fazer. Sei que ninguém vai durar para sempre, até porque todos temos um prazo de validade, como tal, tendo saúde, a minha vontade será fazer crescer ainda mais o Grupo DS em Portugal e começar a preparar para breve o seu processo de internacionalização.
E quando será isso?
Iremos iniciar o processo de internacionalização assim que alcançarmos as 800 lojas no nosso país, o que em princípio irá acontecer a partir do final do próximo ano ou início de 2026.