O talento está-lhe nas mãos. Desde muito cedo
manifestou interesse pelo desenho. E tem vindo, sempre a partir dos esboços, a
idealizar autênticas obras de arte. Cada projeto arquitetónico concretizado é
motivo de orgulho. São já 25 anos do atelier Traçado Regulador, uma
empresa de sucesso, com reconhecimento nacional e internacional. João de Sousa
Rodolfo é detentor de uma sabedoria acumulada pelos longos anos de experiência.
Sobre o setor do imobiliário, o arquiteto diz-nos que «iremos continuar com uma
procura que excede a oferta» e que além de «bons arquitetos» também se tem de
ser «bons gestores». Mas e qual será o segredo para o seu sucesso? «Como em
tudo na vida, é "fazer bem”».
Conta com uma carreira inigualável. Qual o primeiro passo para garantir o sucesso de um gabinete de arquitetura como o Traçado Regulador?
Acho que todos nós, profissionais da arquitetura, temos percursos próprios e distintos, fruto da natureza do nosso trabalho e das nossas experiências individuais. Nesse sentido, aceito o qualificativo inigualável. Quanto ao primeiro passo para o sucesso, como em tudo na vida, é «fazer bem». Este «fazer bem» tem como ingredientes principais o conhecimento e o saber acumulados ao longo de muitos anos de atividade profissional, a criatividade e o rigor técnico.
O setor do imobiliário continua em alta, nomeadamente nas zonas em que o Traçado Regulador atua, de que forma perspetiva os próximos anos para o setor?
Penso que, apesar da subida atual das taxas de juro e das recentes medidas do governo, que limitam o investimento estrangeiro, iremos continuar com uma procura que excede a oferta e, portanto, com valores altos, quer na construção, quer nos imóveis. Isto deve-se também à lei de bases gerais da política pública de solo que limita drasticamente o crescimento dos aglomerados urbanos e que, por essa via, incrementa o valor dos terrenos para construção. Neste enquadramento, pode esperar-se algum decréscimo de atividade nos gabinetes de projeto. Felizmente, para nós, a estratégia definida e os fatores de crescimento interno e de notoriedade do Traçado têm contrariado eficazmente esta tendência.
Desde que se tornou arquiteto já viu muita obra a nascer. Hoje, olhando para os tempos modernos, o que sente que mais mudou?
Claramente a forma de «habitar» e a produção do projeto. Quanto à primeira, sublinho a fluidez espacial em paralelo com uma menor compartimentação funcional do espaço, fruto da vivência quotidiana. Quanto à produção do conjunto dos projetos necessários à construção, passámos a ter muito mais e melhor informação, maior capacidade de simulação de soluções e melhor compatibilização de projetos de várias especialidades, conduzindo a um muito maior rigor projetual.
«Tenho a sorte de ser acompanhado nesta aventura por uma equipa de excelentes profissionais»
Conta com uma carreira inigualável. Qual o primeiro passo para garantir o sucesso de um gabinete de arquitetura como o Traçado Regulador?
Acho que todos nós, profissionais da arquitetura, temos percursos próprios e distintos, fruto da natureza do nosso trabalho e das nossas experiências individuais. Nesse sentido, aceito o qualificativo inigualável. Quanto ao primeiro passo para o sucesso, como em tudo na vida, é «fazer bem». Este «fazer bem» tem como ingredientes principais o conhecimento e o saber acumulados ao longo de muitos anos de atividade profissional, a criatividade e o rigor técnico.
O setor do imobiliário continua em alta, nomeadamente nas zonas em que o Traçado Regulador atua, de que forma perspetiva os próximos anos para o setor?
Penso que, apesar da subida atual das taxas de juro e das recentes medidas do governo, que limitam o investimento estrangeiro, iremos continuar com uma procura que excede a oferta e, portanto, com valores altos, quer na construção, quer nos imóveis. Isto deve-se também à lei de bases gerais da política pública de solo que limita drasticamente o crescimento dos aglomerados urbanos e que, por essa via, incrementa o valor dos terrenos para construção. Neste enquadramento, pode esperar-se algum decréscimo de atividade nos gabinetes de projeto. Felizmente, para nós, a estratégia definida e os fatores de crescimento interno e de notoriedade do Traçado têm contrariado eficazmente esta tendência.
Desde que se tornou arquiteto já viu muita obra a nascer. Hoje, olhando para os tempos modernos, o que sente que mais mudou?
Claramente a forma de «habitar» e a produção do projeto. Quanto à primeira, sublinho a fluidez espacial em paralelo com uma menor compartimentação funcional do espaço, fruto da vivência quotidiana. Quanto à produção do conjunto dos projetos necessários à construção, passámos a ter muito mais e melhor informação, maior capacidade de simulação de soluções e melhor compatibilização de projetos de várias especialidades, conduzindo a um muito maior rigor projetual.
«Tenho a sorte de ser acompanhado nesta aventura por uma equipa de excelentes profissionais»