Passou pelas áreas da banca e dos seguros,
mas rapidamente percebeu que a sua carreira faria mais sentido no setor
automóvel. Atualmente, o currículo revela uma vasta experiência em marcas, pelo
que se tem vindo a direcionar, progressivamente, para o universo premium.
Miguel Costa admite que o luxo é um verdadeiro desafio, ainda para mais desde
2020, ano em que a importação da Aston Martin a nível nacional foi entregue à
esfera do grupo C. Santos VP, no qual é Diretor-Geral dos Automóveis de Luxo. O
empresário vende bens e produtos exclusivos, através de estratégias
diferenciadas, juntando-se à V&G para contar o período áureo
que o grupo atravessa, a par com a visibilidade conquistada em terras lusas e a
conjuntura que tem vindo a gerar desafios.
A C. Santos VP assegura a comercialização da Aston Martin e da Maserati em Portugal...
O nosso grupo passou a representar, oficialmente, a Aston Martin e a Maserati no mercado português em 2020, assumindo a responsabilidade da importação e do retalho. A inclusão destas marcas no portefólio do C. Santos VP prende-se com a implementação de uma estratégia focada no mercado premium, não só na área do setor automóvel, como noutras vertentes de negócio. Desta forma, queremos tornar-nos uma referência no mercado nacional no segmento do luxo, proporcionando aos clientes uma oferta diferenciada e exclusiva de bens e serviços, seja através do setor automóvel, de serviços complementares ao negócio automóvel ou até na restauração, área em que em breve apresentaremos novidades.
O Miguel tem uma vasta experiência de gestão no setor automóvel. Em que é que a Aston Martin e a Maserati se diferenciam de todas as outras marcas?
Fiz a minha carreira praticamente toda no setor automóvel, tendo inicialmente passado pela banca e pelos seguros. No ramo automóvel, tive o privilégio de trabalhar no retalho, em marcas generalistas e, mais tarde, em OEM (Original Equipment Manufacturer). Entretanto, comecei a estar ligado ao mercado do luxo, tendo experiências com diferentes marcas. Trabalhar com marcas de luxo constitui um grande desafio, porque gerimos um negócio de relação com clientes e produtos exclusivos, onde o nível de serviço e a atenção para com o cliente tem de estar, de forma recorrente, a níveis muito elevados. Todos os detalhes têm de ser levados em consideração, um deslize pode pagar-se muito caro. Poder fornecer produtos exclusivos, altamente customizados ou séries muito limitadas – que a Aston Martin e a Maserati têm possibilidade de fazer –, transportam este negócio para outro nível.
Como Diretor-Geral da C. Santos, qual é o desafio em liderar um grupo com marcas de luxo tão prestigiadas a nível mundial?
Em Portugal, o mercado do luxo tem crescido de forma sustentada e, por isso, tem despertado a atenção de outros operadores que começam a olhar para este segmento com outra atenção, aumentando a competitividade. Para além disso, existem duas variáveis importantes que condicionam o nosso sucesso: o ciclo de produto das marcas, que é determinante para a evolução das vendas, e a fiscalidade associada ao setor, que é quase sempre uma incógnita. Apesar destes fatores, o maior desafio é fazer com que a C. Santos VP, na sua divisão das marcas de luxo, seja, a cada ano que passe, uma maior referência no mercado nacional, melhorando a experiência e satisfação dos clientes.
«O mercado do luxo tem crescido de forma sustentada»
A C. Santos VP assegura a comercialização da Aston Martin e da Maserati em Portugal...
O nosso grupo passou a representar, oficialmente, a Aston Martin e a Maserati no mercado português em 2020, assumindo a responsabilidade da importação e do retalho. A inclusão destas marcas no portefólio do C. Santos VP prende-se com a implementação de uma estratégia focada no mercado premium, não só na área do setor automóvel, como noutras vertentes de negócio. Desta forma, queremos tornar-nos uma referência no mercado nacional no segmento do luxo, proporcionando aos clientes uma oferta diferenciada e exclusiva de bens e serviços, seja através do setor automóvel, de serviços complementares ao negócio automóvel ou até na restauração, área em que em breve apresentaremos novidades.
O Miguel tem uma vasta experiência de gestão no setor automóvel. Em que é que a Aston Martin e a Maserati se diferenciam de todas as outras marcas?
Fiz a minha carreira praticamente toda no setor automóvel, tendo inicialmente passado pela banca e pelos seguros. No ramo automóvel, tive o privilégio de trabalhar no retalho, em marcas generalistas e, mais tarde, em OEM (Original Equipment Manufacturer). Entretanto, comecei a estar ligado ao mercado do luxo, tendo experiências com diferentes marcas. Trabalhar com marcas de luxo constitui um grande desafio, porque gerimos um negócio de relação com clientes e produtos exclusivos, onde o nível de serviço e a atenção para com o cliente tem de estar, de forma recorrente, a níveis muito elevados. Todos os detalhes têm de ser levados em consideração, um deslize pode pagar-se muito caro. Poder fornecer produtos exclusivos, altamente customizados ou séries muito limitadas – que a Aston Martin e a Maserati têm possibilidade de fazer –, transportam este negócio para outro nível.
Como Diretor-Geral da C. Santos, qual é o desafio em liderar um grupo com marcas de luxo tão prestigiadas a nível mundial?
Em Portugal, o mercado do luxo tem crescido de forma sustentada e, por isso, tem despertado a atenção de outros operadores que começam a olhar para este segmento com outra atenção, aumentando a competitividade. Para além disso, existem duas variáveis importantes que condicionam o nosso sucesso: o ciclo de produto das marcas, que é determinante para a evolução das vendas, e a fiscalidade associada ao setor, que é quase sempre uma incógnita. Apesar destes fatores, o maior desafio é fazer com que a C. Santos VP, na sua divisão das marcas de luxo, seja, a cada ano que passe, uma maior referência no mercado nacional, melhorando a experiência e satisfação dos clientes.
«O mercado do luxo tem crescido de forma sustentada»