Rui Marçal é a figura, imparável, incansável,
inconformada e, sempre, irrequieta em torno da perfeição que dá rosto à KUC.
Não se assume gestor, isso deixa para um profissional da área. Ele, sim, é o
fundador da KUC, um criador de relações de confiança. Há dez anos sonhou esta
empresa, porque queria ter uma empresa de topo, mas despretensiosa, onde o luxo
se faz simples e natural. O seu primeiro projeto, tal como um primeiro filho,
está-lhe na memória como algo único e especial, pois foi tudo inigualável – o
primeiro cliente, o primeiro projeto, a primeira relação de confiança. Hoje,
este cliente ainda é seu amigo. Porquê? Quando falamos com o Rui, facilmente
percebemos... Porque o Rui não faz apenas cozinhas de qualidade, o Rui é um
incansável lutador pela realização do sonho de quem o procura, o Rui ocupa-se
de todas as «pequenas coisas» e, com isso, cria uma relação de confiança com
quem nele acredita. E, porque as empresas se fazem de pessoas, é também por
isso que a KUC é hoje uma referência incontornável ao nível das cozinhas topo
de gama. Ao ‘primeiro filho’ somaram-se tantos outros projetos e todos são,
agora, especiais.
Qual é o significado do nome KUC?
Kuc significou, inicialmente, kitchen under creation, porque, de facto, considero que as cozinhas estão sempre num contínuo processo de criação. Nunca há uma cozinha perfeita, há sempre uma melhoria possível de se fazer. As nossas cozinhas são boas, mas há sempre algo que se pode mudar para melhor. E é assim que nos norteamos. Apesar de, com o evoluir da empresa, termos deixado de utilizar essa frase, está inerente no nome e a mensagem está presente: estamos sempre a criar, sempre em construção e sempre a melhorar.
Recorda-se do primeiro projeto da marca? Se sim, nota evolução, comparativamente aos trabalhos mais recentes?
Perfeitamente. Foram quatro cozinhas na rua do Alecrim, em Lisboa, para um cliente que é, hoje, também, um amigo. Foram cozinhas muito especiais. Eu vinha de outra empresa, estava a começar e ele confiou em mim. Comprou as cozinhas sem ter visto as amostras. Avançou apenas com base num voto de confiança no meu trabalho. Quando a operação começou, o cliente elogiou até a forma como eu estava a trabalhar. Senti que estávamos a fazer como devia de ser. E isto foi dois ou três meses após a abertura da empresa. Por isso, estas cozinhas foram como um primeiro filho. Tiveram toda a atenção do mundo, todos e mais alguns cuidados, que é algo que, hoje em dia, admito, não conseguimos fazer. Atualmente, melhores processos de trabalho e uma melhor organização, e conseguimos conciliar vários projetos em simultâneo, mas, naquele momento, toda a empresa estava focada a ver nascer aquelas quatro cozinhas. Foi tudo, de facto, muito especial. Sobre se noto evolução... Noto, sim, que estamos sempre a melhorar. E há sempre alguma coisa que não fizemos numa cozinha, mas podemos fazer noutra.
Esta divisão da casa mede-se pelos metros quadrados ou pelas funcionalidades que oferece?
Nem uma, nem outra. Os metros quadrados são apenas os limites espaciais com que temos de nos reger. Apenas. Não têm qualquer importância na qualidade do projeto, a não ser os limites de espaço. As funcionalidades também não são mensuráveis, porque cada cozinha tem de ser adaptada à pessoa, ao tempo que a pessoa passa na cozinha, aos seus hábitos, ao tipo de alimentação, à utilidade que lhe vai dar. Por isso, tanto os metros quadrados como as funcionalidades são subjacentes ao estilo de vida do cliente. O que mede, portanto, verdadeiramente uma cozinha é a forma como conseguimos colocar isso ao serviço do dia a dia do cliente e como podemos adaptar o nosso produto, para servir e elevar as potencialidades que essa divisão da casa lhe vai proporcionar, sem que os metros quadrados ou as ditas funcionalidades sejam entraves primordiais.
«Criar uma cozinha que é tanto funcional, quanto esteticamente impressionante»
Qual é o significado do nome KUC?
Kuc significou, inicialmente, kitchen under creation, porque, de facto, considero que as cozinhas estão sempre num contínuo processo de criação. Nunca há uma cozinha perfeita, há sempre uma melhoria possível de se fazer. As nossas cozinhas são boas, mas há sempre algo que se pode mudar para melhor. E é assim que nos norteamos. Apesar de, com o evoluir da empresa, termos deixado de utilizar essa frase, está inerente no nome e a mensagem está presente: estamos sempre a criar, sempre em construção e sempre a melhorar.
Recorda-se do primeiro projeto da marca? Se sim, nota evolução, comparativamente aos trabalhos mais recentes?
Perfeitamente. Foram quatro cozinhas na rua do Alecrim, em Lisboa, para um cliente que é, hoje, também, um amigo. Foram cozinhas muito especiais. Eu vinha de outra empresa, estava a começar e ele confiou em mim. Comprou as cozinhas sem ter visto as amostras. Avançou apenas com base num voto de confiança no meu trabalho. Quando a operação começou, o cliente elogiou até a forma como eu estava a trabalhar. Senti que estávamos a fazer como devia de ser. E isto foi dois ou três meses após a abertura da empresa. Por isso, estas cozinhas foram como um primeiro filho. Tiveram toda a atenção do mundo, todos e mais alguns cuidados, que é algo que, hoje em dia, admito, não conseguimos fazer. Atualmente, melhores processos de trabalho e uma melhor organização, e conseguimos conciliar vários projetos em simultâneo, mas, naquele momento, toda a empresa estava focada a ver nascer aquelas quatro cozinhas. Foi tudo, de facto, muito especial. Sobre se noto evolução... Noto, sim, que estamos sempre a melhorar. E há sempre alguma coisa que não fizemos numa cozinha, mas podemos fazer noutra.
Esta divisão da casa mede-se pelos metros quadrados ou pelas funcionalidades que oferece?
Nem uma, nem outra. Os metros quadrados são apenas os limites espaciais com que temos de nos reger. Apenas. Não têm qualquer importância na qualidade do projeto, a não ser os limites de espaço. As funcionalidades também não são mensuráveis, porque cada cozinha tem de ser adaptada à pessoa, ao tempo que a pessoa passa na cozinha, aos seus hábitos, ao tipo de alimentação, à utilidade que lhe vai dar. Por isso, tanto os metros quadrados como as funcionalidades são subjacentes ao estilo de vida do cliente. O que mede, portanto, verdadeiramente uma cozinha é a forma como conseguimos colocar isso ao serviço do dia a dia do cliente e como podemos adaptar o nosso produto, para servir e elevar as potencialidades que essa divisão da casa lhe vai proporcionar, sem que os metros quadrados ou as ditas funcionalidades sejam entraves primordiais.
«Criar uma cozinha que é tanto funcional, quanto esteticamente impressionante»