Com o passar dos anos, vão ficando para trás as vivências. E é nas memórias que se procuram as lembranças dos grandes momentos. André Jordan adquiriu um conhecimento incontestável e viveu uma vida cheia de grandes emoções. Criou a icónica Quinta do Lago e impulsionou o turismo nacional. De origem judaica, nasceu na Polónia. Ainda criança, rumou ao Brasil. Viveu no Rio de Janeiro, estudou nos Estados Unidos da América, mas foi em Portugal que passou grande parte da sua vida, desde os anos 70. Hoje, continua a ser o rosto por detrás do Belas Clube de Campo – um empreendimento de luxo, na região de Lisboa. Criou vários campos de golfe, alguns deles considerados dos melhores da Europa e do mundo; foi jornalista na sua juventude; e é autor de várias obras literárias. O empresário foi condecorado, em Portugal, com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito e a Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, em 2021, foi distinguido como Oficial Honorário do Império Britânico.
Se lhe fosse possível eleger, quais seriam os momentos que mais marcaram o país e o mundo nestes últimos 20 anos?
Os três eventos de impacto mundial foram: a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos; a Crise do Subprime e a pandemia da COVID-19. A eleição de Trump representou a abdicação dos Estados Unidos da posição de líder do mundo livre e o afastamento do consenso para encarar os grandes desafios que a humanidade enfrenta, tais como o aquecimento global e o desemprego maciço criado pela sua robotização. A Crise do Subprime foi o embuste perpetrado por alguns operadores ao sistema financeiro mundial, enganando as agências de rating, que avalizaram com triple A e iam arruinando o sistema financeiro mundial.A COVID-19 é o desafio à sobrevivência dos seres humanos e à ciência para encontrar uma cura. Acredito que será encontrada em breve.
Profissionalmente, qual foi o momento mais decisivo para si nestas duas décadas?
A assunção do «controlo e gestão» de Vilamoura, a recuperação do empreendimento e a sua transformação num dos mais importantes núcleos turísticos e residenciais a nível internacional.
Qual seria, no seu entender, a grande mudança que o país e o mundo precisariam operar nos próximos 20 anos?
O maior desafio é encontrarmos um consenso a nível mundial sobre as medidas a tomar em relação ao clima e à Inteligência Artificial, no sentido de compatibilizar esses desenvolvimentos com a reintegração económica e social dos milhares de desempregados resultantes destas mudanças.
Se lhe fosse possível eleger, quais seriam os momentos que mais marcaram o país e o mundo nestes últimos 20 anos?
Os três eventos de impacto mundial foram: a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos; a Crise do Subprime e a pandemia da COVID-19. A eleição de Trump representou a abdicação dos Estados Unidos da posição de líder do mundo livre e o afastamento do consenso para encarar os grandes desafios que a humanidade enfrenta, tais como o aquecimento global e o desemprego maciço criado pela sua robotização. A Crise do Subprime foi o embuste perpetrado por alguns operadores ao sistema financeiro mundial, enganando as agências de rating, que avalizaram com triple A e iam arruinando o sistema financeiro mundial.A COVID-19 é o desafio à sobrevivência dos seres humanos e à ciência para encontrar uma cura. Acredito que será encontrada em breve.
Profissionalmente, qual foi o momento mais decisivo para si nestas duas décadas?
A assunção do «controlo e gestão» de Vilamoura, a recuperação do empreendimento e a sua transformação num dos mais importantes núcleos turísticos e residenciais a nível internacional.
Qual seria, no seu entender, a grande mudança que o país e o mundo precisariam operar nos próximos 20 anos?
O maior desafio é encontrarmos um consenso a nível mundial sobre as medidas a tomar em relação ao clima e à Inteligência Artificial, no sentido de compatibilizar esses desenvolvimentos com a reintegração económica e social dos milhares de desempregados resultantes destas mudanças.
