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· Personalidade · · T. Filomena Abreu · F. Direitos Reservados

Rui Moreira

«Não temos outro planeta»

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Foi o homem que agitou o panorama político nacional quando, em 2013, ganhou, como independente, a Câmara do Porto. Desde então, na Invicta, já nada ficou igual. E mesmo no país. O exemplo foi seguido por dezenas de novas candidaturas independentes. Dele se dizem os maiores elogios. E dele se dizem ‘cobras e lagartos’, apesar de ser um assumido Dragão. Rui Moreira, muitas vezes chamado «rei do Norte», não se inibe de projetar a voz sobre as questões nacionais. Da TAP à regionalização, nada escapa ao caráter nortenho que dizem ter bem vincado. Foi eleito recentemente para o seu terceiro mandato à frente dos destinos da cidade. Há obra que quer deixar feita. O Porto não lhe sai da pele, nem ele quer sair do Porto.

Se lhe fosse possível eleger, quais seriam os dois momentos que mais marcaram o país e o mundo nestes últimos 20 anos?
Os incêndios nas nossas florestas, particularmente em Pedrógão Grande, e o acidente nuclear em Fukushima, depois do tsunami. Porque estas tragédias demonstram a fragilidade da humanidade, sempre exposta aos humores do nosso planeta, apesar dos avanços da ciência e da tecnologia. 

Profissionalmente, qual foi o momento mais decisivo para si nestas duas décadas e qual o motivo de o destacar?
A minha eleição para a presidência da Câmara do Porto, em 2013, como independente, contra todas as sondagens e previsões que anunciavam um total fracasso. Um momento improvável, mas único, pelo empenho de tantas e tantas pessoas, pela forma como a minha cidade abraçou as minhas ideias e partilhou os meus sonhos. 

Qual seria, no seu entender, a mudança mais urgente que o país e o mundo precisariam operar nos próximos 20 anos?
A transição energética e o desafio da descarbonização, para atenuar ou mitigar a emergência climática que é inequívoca e que coloca em risco o futuro da nossa existência. Não temos outro planeta, e não podemos deixar de mudar os nossos padrões de vida e fazer todos os sacrifícios indispensáveis e urgentes para que os nossos filhos e os nossos netos tenham, também eles, o direito ao seu futuro.

Filomena Abreu
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