Ser mulher: ser perfeita com o melhor das imperfeições

Sou mulher, sou filha, sou companheira, sou «mãe de coração», sou profissional, sou líder, sou professora, sou meia-maratonista... Sou, tal como muitas mulheres, um mundo de escolhas, sonhos, projetos, ideais, valores, que se multiplicam nas diferentes esferas da vida: pessoal, familiar, social, profissional. Ser mulher é colocar em cada uma delas a força, dedicação e resiliência que nos são tão caraterísticas, é a vontade de «fazer acontecer» com um nível de excelência e até de «perfeição» e superarmo-nos a cada desafio a que nos propomos ou nos propõem.
Mas ser mulher também tem de ser um ato de consciência, autoconhecimento e respeito. Ser mulher é ter mente aberta ao mantra de que «há margem para errar», de que a perfeição está na polivalência e a excelência no «Test & Learn» (não me tivesse ensinado a L’Oréal que é a errar que atingimos o melhor, mais à frente). E está tudo bem. Ser mulher não é ser sempre a líder perfeita, a mãe perfeita, a profissional perfeita, a companheira perfeita, a «Ana» perfeita. Ser mulher é ser tudo isto lado a lado com a imperfeição dos dias mais desafiantes, do cansaço das sextas-feiras, da pressão da sociedade que nos rodeia (e que nós próprias colocamos na sociedade).
O mundo avança a alta velocidade. E é tão inspirador o quanto avança (e pode avançar muito mais) a «alta criatividade», o «alto conhecimento», a «alta paixão»… com o papel e o poder que cada uma de nós, mulheres, tem de construir, contribuir e posicionar.
«Criar a Beleza que faz avançar o mundo» é o propósito do Grupo L’Oréal que, desde há mais de um século, se dedica a oferecer a cada pessoa, em todo o mundo, o melhor da beleza em termos de qualidade, eficácia, segurança, transparência e responsabilidade, para com as pessoas e para com o planeta. Também é histórico o papel da Companhia no que ao empoderamento feminino diz respeito e na forma como celebra a mulher em todos os seus papéis, idades, vocações e escolhas.
Dou por mim a fazer uma reflexão sobre tudo isto e, imediatamente, ouso fazer um paralelismo entre o «Criar a Beleza que faz avançar o mundo» e o propósito das mulheres na sociedade: fazê-la avançar. Nas artes, nas ciências, na política, nos direitos sociais ou profissionais.
Ser mulher é, independentemente da idade, da área, das escolhas, da origem, criar beleza todos os dias. É ter nas mãos o poder e a vocação de, passo a passo, construir conhecimento, inovar, mudar mentalidades e, sim, fazer o mundo avançar. Com progressos e com recuos, mas sempre com o melhor que sabemos e temos para dar: a nossa perfeita imperfeição.