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Eurico Castro Alves

Consultor na WiseHS

É licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com especialidade em Cirurgia Geral e competência em Gestão. Completou a sua formação nos EUA. Secretário de Estado da Saúde e presidente do Infarmed são apenas alguns dos cargos que exerceu, sendo que atualmente, entre outros, é diretor do Departamento de Cirurgia no Centro Hospitalar do Porto. Recentemente presidiu à comissão organizadora da Convenção Nacional da Saúde, um debate inédito com todos os intervenientes do setor que «decorreu muito acima de todas as expetativas».

Eurico Castro Alves
Presidiu à comissão organizadora da Convenção Nacional da Saúde. O que desencadeou a iniciativa e quais foram os seus objetivos?
Há cerca de um ano, o Senhor Presidente da República lançou um repto ao país. Na verdade, foi o Senhor Presidente que desencadeou um conjunto de desígnios que vinham desde há muito a agitar consciências de um grupo da sociedade civil e que acabaram por servir de estímulo a esta iniciativa. Pretendia-se encontrar consensos em certas áreas que auxiliassem o poder político na difícil tarefa e na incessante busca de soluções que têm pela frente, dando a conhecer as ideias e as opiniões de quem serve diariamente esta causa. 

Que balanço faz da Convenção?
Considero que decorreu muito acima de todas as expetativas. Trouxe a debate um número significativo de pessoas notáveis, oriundas de cerca de 90 instituições, das mais conceituadas áreas da saúde. A minha convicção é de que, depois deste fórum, haverá condições para um Pacto na Saúde e que será possível encontrar e valorizar mais o que une, do que aquilo que separa os vários intervenientes.
«A minha convicção é de que, depois deste fórum, haverá condições para um Pacto na Saúde»
Foi secretário de Estado da Saúde. Como está a ‘Saúde’ do SNS?
É importante que tenhamos a humildade de assumir que, apesar das dificuldades, quando comparado com a maioria dos sistemas de saúde do mundo, se constata que os portugueses têm acesso a um bom serviço de saúde. Com isto não podemos dizer que tudo esteja bem! Em abono da verdade importa referir que os problemas de base são sobretudo estruturais. As instituições, tal como as pessoas, têm de se reinventar e repensar todos os dias, garantindo assim a sua capacidade de adaptação. Também o SNS tem de ser um sistema que se autorreforme de forma permanente! Temos acesso a tudo o que há de melhor e mais bem preparado ao melhor nível do que acontece no mundo, e queremos continuar assim, sem esquecer a sustentabilidade do sistema. 

Que papel assume na WiseHS e em que consiste este projeto inovador?
Tenho muito gosto em participar neste projeto novo e estimulante para o qual contribuo em tempo parcial, como consultor sénior. A WiseHS é um conceito moderno e futurista de serviços, muito empreendedor e que pretende prestar serviços de consultadoria no âmbito da prestação de cuidados de saúde, quer ao lado das pessoas, quer ao lado das empresas. Nesta área, destaco um conceito muito necessário e importante para doentes e familiares: o Concierge Saúde, que consiste num excelente apoio para orientação no caso de doenças graves. 
T. Maria Amélia Pires
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