Um excelente exemplo
António Rebelo de Sousa
Arquitetura: o que mudou em 20 anos
João de Sousa Rodolfo
União para vencer
José Manuel Fernandes
Eurodeputado, professor e político português
A União Europeia (UE) tem de ser líder e farol. Terá de ser sempre ambiciosa e, também por isso, imperfeita. Deverá estar sempre em construção e em tensão, designadamente entre a defesa e a partilha da soberania.
As lições das últimas décadas são imensas e intensas: desde o terrorismo do pós-ataques às Torres Gémeas em Nova Iorque e as migrações, ao impacto económico e social das crises financeiras e a necessidade de uma nova ajuda financeira externa a Portugal – que implicou a vinda da chamada Troika –, até aos efeitos da pandemia de COVID-19, que ainda enfrentamos.
A estas crises, juntam-se os populismos e radicalismos que alastram na Europa e que fomentaram o Brexit e potenciais novas saídas, em contraponto com as pretensões de países terceiros cuja vontade de entrar tem sido retraída pelos Estados-membros da UE.
Os desafios que enfrentamos hoje são enormes: a globalização, as alterações climáticas, as migrações, a escassez de recursos naturais, a demografia, a segurança e o abastecimento energético. Só venceremos estes desafios se atuarmos de forma articulada e se partilharmos um espírito de solidariedade e responsabilidade. A pandemia voltou a demonstrar que o «orgulhosamente sós» não é solução.
Na verdade, precisamos de uma UE mais social, mais competitiva e coesa, com um orçamento maior e reforçada harmonização fiscal. Temos de colocar em comum as dificuldades e os benefícios do projeto europeu. Temos de continuar a promover a paz e a segurança, garantindo uma UE aberta, livre, próspera, sustentável, coesa e solidária.
Sendo periférico, «rodeado» pelo mar e por Espanha, Portugal é também dos que mais têm a ganhar na partilha. Precisamos de união da energia, de união digital, das ligações ferroviárias. São fundamentais, nestas áreas, as interconexões e a interoperabilidade.
Portugal tem de saber o que quer, aumentar a produção de riqueza, ter mais igualdade e reduzir a sua excessiva dependência dos fundos europeus. Estes recursos devem acrescentar valor, ser adicionais e nunca substituir o orçamento do Estado.
As lições das últimas décadas são imensas e intensas: desde o terrorismo do pós-ataques às Torres Gémeas em Nova Iorque e as migrações, ao impacto económico e social das crises financeiras e a necessidade de uma nova ajuda financeira externa a Portugal – que implicou a vinda da chamada Troika –, até aos efeitos da pandemia de COVID-19, que ainda enfrentamos.
A estas crises, juntam-se os populismos e radicalismos que alastram na Europa e que fomentaram o Brexit e potenciais novas saídas, em contraponto com as pretensões de países terceiros cuja vontade de entrar tem sido retraída pelos Estados-membros da UE.
Os desafios que enfrentamos hoje são enormes: a globalização, as alterações climáticas, as migrações, a escassez de recursos naturais, a demografia, a segurança e o abastecimento energético. Só venceremos estes desafios se atuarmos de forma articulada e se partilharmos um espírito de solidariedade e responsabilidade. A pandemia voltou a demonstrar que o «orgulhosamente sós» não é solução.
Na verdade, precisamos de uma UE mais social, mais competitiva e coesa, com um orçamento maior e reforçada harmonização fiscal. Temos de colocar em comum as dificuldades e os benefícios do projeto europeu. Temos de continuar a promover a paz e a segurança, garantindo uma UE aberta, livre, próspera, sustentável, coesa e solidária.
Sendo periférico, «rodeado» pelo mar e por Espanha, Portugal é também dos que mais têm a ganhar na partilha. Precisamos de união da energia, de união digital, das ligações ferroviárias. São fundamentais, nestas áreas, as interconexões e a interoperabilidade.
Portugal tem de saber o que quer, aumentar a produção de riqueza, ter mais igualdade e reduzir a sua excessiva dependência dos fundos europeus. Estes recursos devem acrescentar valor, ser adicionais e nunca substituir o orçamento do Estado.