Luísa Rosas
Luís Villas-Boas
Licínio Prata Pina
Presidente do Grupo Crédito Agrícola
Nasceu na Guarda e a sua formação base é em Engenharia dos Recursos Florestais. Licínio Prata Pina ingressou nos quadros do Crédito Agrícola em 1984, mas foi em 2003, como membro do Conselho Executivo da Caixa Central, que pôde contribuir para que se encetasse um caminho de mudança, estratégia que reiterou com mais afinco quando foi eleito presidente do Grupo Crédito Agrícola. Licínio Prata Pina fala-nos dos ótimos resultados do Grupo e dos objetivos futuros, que passam por continuarem a ser definidos como um ‘Banco Nacional com Pronúncia Local’.
Trabalha no Crédito Agrícola há mais de 30 anos e é PCA da Instituição desde 2013. Como tem sido esta longa experiência?
Trabalho no Crédito Agrícola desde 1984. Passei por diversos cargos e já tive vários desafios. Um dos principais foi em 1998 quando fui eleito para o Conselho de Administração da Caixa Central e verifiquei a necessidade de dar um novo rumo à Instituição. Em 2003 fui convidado para membro do Conselho Executivo da Caixa Central e pude participar ativamente na gestão e começar um caminho de mudança. Em 2013 fui eleito presidente do Grupo Crédito Agrícola que tenho assumido com a ajuda de uma vasta equipa de profissionais que me têm acompanhado e dos quais me orgulho.
O Grupo Crédito Agrícola (CA) tem recebido distinções em diversas áreas. O que significa este reconhecimento?
Sim, o CA, pela estratégia que definiu e pelo empenho, dedicação e trabalho de todos os que nos acompanham tem sido merecedor de diversas distinções. Para a instituição é um grande orgulho poder contar com o reconhecimento do mercado como um dos melhores. Um grande agradecimento aos nossos clientes que em nós confiam.
Como tem sido o desempenho do Grupo neste último triénio?
O desempenho do Grupo tem sido notável. As pessoas estão motivadas, preparadas para enfrentar o futuro, ansiosas por fazer mais e por chegar mais longe. O ano de 2017 foi o melhor de sempre em todas as rubricas. O Grupo apresentou o melhor resultado líquido de sempre, 152 milhões de euros, atingiu os melhores indicadores comerciais de sempre, os melhores rácios prudenciais. Os níveis de confiança estão no máximo de sempre.
«Em 2017, o Grupo apresentou o melhor resultado líquido de sempre, 152 milhões de euros…»
O reforço da presença do Banco além-fronteiras é uma estratégia?
A nossa estratégia de negócio não passa por grandes investimentos de rede comercial no exterior. Abrimos escritórios de representação em Paris, Genebra e no Luxemburgo, com o propósito de servir de interface para os nossos clientes, pesquisar oportunidades de mercado e promover o negócio dos mesmos.
Quais são os objetivos a alcançar no futuro?
O futuro para o CA será o de se continuar a afirmar como banco de referência nacional, com uma clara orientação de governação cooperativa, apostados em crescer em mercados ainda pouco explorados por nós, e uma atenção especial à banca digital e às necessidades dos segmentos mais jovens. Perseguimos o objetivo de ser o melhor banco a operar nos nossos mercados, continuaremos a ser definido como o ‘Banco Nacional com Pronúncia Local’.