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Mário Rocha

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Marco Mussini

Administrador da Gres Panaria Portugal

Nasceu em Sassuolo, Itália, uma terra onde a tradição da cerâmica está muito enraizada. Porque o pai tinha vários projetos nesta área, acabando por fundar, em 1974, a Panaria, Marco Mussini cresceu neste meio, herdando, mesmo sem se aperceber, a paixão que o seu pai nutria por este setor. Marco é licenciado em Administração e Economia e iniciou o seu percurso no Panariagroup Itália em janeiro de 1998. Em 2002, quando o Grupo decidiu investir na aquisição da Margres, Marco mudou-se para Portugal e é, desde então, administrador da Gres Panaria Portugal.
Marco Mussini
Portugal sempre foi um mercado que tinham em mente nos planos de expansão do Panariagroup Industrie Ceramiche S.p.A.?
Não podemos afirmar que o mercado português fosse prioritário para nós, muito por culpa da sua dimensão. No momento em que fizemos a nossa primeira aquisição, com a compra da Margres em 2002, o mercado português começou a crescer e tornou-se importante. Daí, seguiu-se a aquisição de uma nova unidade industrial em 2005, associada atualmente à marca Love Tiles, com uma tipologia de produto complementar.

Que balanço faz dos resultados financeiros da Gres Panaria Portugal?
Faço um balanço extremamente positivo. Após um período de crise sentida a nível mundial, que nos obrigou a repensar a nossa estratégia, começámos a ter uma percentagem de crescimento na ordem dos dois dígitos. Somos líderes no mercado nacional com as marcas Margres e Love Tiles, e exportamos aproximadamente 65% do nosso produto. No que respeita a faturação, atingimos, em 2017, os 74 milhões de euros e um EBITDA de quase 12 milhões de euros. 

As marcas Margres e Love Tiles substituem-se ou complementam-se?
São marcas complementares e simultaneamente distintas. A Margres oferece soluções técnicas de alta qualidade e elevada resistência. É também uma marca vocacionada para arquitetos, daí as suas coleções serem mais minimalistas e com foco nas características técnicas. A Love Tiles oferece soluções que podem ser utilizadas não apenas como elemento estrutural, mas também decorativo. É vocacionada para o mercado residencial. Os ambientes apostam na cor, num design irreverente e com forte componente gráfica. 
«Entre 2014 e 2017, fizemos um investimento superior a 20 milhões de euros, em tecnologia para renovar e lidar com as mais recentes soluções de mercado»
De que forma a tecnologia e a parceria com universidades são fulcrais para o crescimento da GPP?
Tomámos a decisão de apostar em tecnologia de vanguarda, garantindo o desenvolvimento de peças inovadoras para o mercado global. Entre 2014 e 2017, fizemos um investimento superior a 20 milhões de euros, em tecnologia para renovar e lidar com as mais recentes soluções de mercado. Muitos dos nossos técnicos são da Universidade de Aveiro e têm especialidade nesta área. 

A vossa grande aposta é no mercado internacional. A que novos mercados tencionam chegar a curto prazo?
Queremos manter a liderança em Portugal e, a um nível estratégico, ganharmos importância em alguns países da Europa. Já estamos presentes em grande parte dos países europeus e nos mercados mais influentes, por isso, o nosso objetivo é consolidar e crescer nos mercados que sentimos terem capacidade de crescimento. 
T. Maria Amélia Pires
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