Paulo Maló
Paulo Amorim
Pedro Couto
PCA da Telhabel
É ainda jovem e é PCA da Telhabel, uma reconhecida empresa de construção civil e obras públicas com mais de 40 anos que atua em Portugal e no estrangeiro. Porém, foi ainda mais jovem que teve de consolidar e fazer crescer, muito mais cedo do que o previsto, devido ao inesperado falecimento do pai, a empresa que lhe foi legada. O sucesso de Pedro Couto é inegável. Licenciou-se em Contabilidade e é um empreendedor nato. A par da Telhabel, está ligado a várias sociedades de diversos ramos, como imobiliário, saúde, turismo, educação e lazer.
Que desafios enfrenta enquanto PCA da empresa Telhabel?
Os maiores desafios são ser simultaneamente Empreendedor, Engenheiro, Inovador, Gestor de Recursos Humanos e Gestor Financeiro. Todos os dias temos de nos reinventar, mas mantendo a imagem construída ao longo do tempo. Temos de olhar a construção como um processo inovador, tirando proveito de um melhor conhecimento tecnológico dos materiais e dos equipamentos; especializar de forma contínua os nossos recursos humanos; sermos capazes de criar produtos mais amigos do ambiente e tendo como estratégia a responsabilidade social para com as populações.
Como é que em pouco mais de 40 anos de atividade a Telhabel conseguiu posicionar-se de forma segura no universo da construção civil?
A Telhabel, através de uma estratégia de oportunidade, investindo no momento certo, nas mais diversas áreas de Engenharia em que atuou, esteve sempre na linha da frente. Hoje é uma empresa de construção civil e obras públicas com um vasto curriculum de obras construídas, algumas delas distinguidas com prestigiosos prémios.
Que fatia representa o mercado da reabilitação no conjunto de obras da empresa?
A estratégia de crescimento da Telhabel passou também pela oportunidade que o mercado de reabilitação urbana, nomeadamente dos grandes centros, ofereceu aos players da construção. Hoje na carteira de encomendas neste mercado representa cerca de 40%.
«A Telhabel espera ter um volume de negócios crescente e de forma sustentada»
Quando é que se iniciou o processo de internacionalização e em que mercados atuam?
Em 2002 a Telhabel dá os primeiros passos da internacionalização no mercado espanhol, primeiro nas áreas da pré-fabricação e construção de naves industriais e depois na área da construção. A Estratégia de crescimento levou a Telhabel à procura de novos mercados e, em 2004, dá os primeiros passos em Angola. Em Angola é hoje detentora de três fábricas de pré-fabricação pesada e é neste momento um dos principais players da construção, tendo um vasto curriculum de Edifícios, Naves Industriais, Infraestruturas urbanas, Pontes e Estradas.
Que objetivos pretendem alcançar nos próximos anos?
Tendo em vista a sustentabilidade no mercado de reabilitação e tirando partido do plano de investimento público em Portugal, a Telhabel espera ter um volume de negócios crescente e de forma sustentada. Com uma perspetiva de crescimento mais moderado do mercado angolano, a Telhabel espera manter a sua estrutura de forma mais eficiente, consolidando processos e preparando-se de forma mais adequada para o crescimento.